Precisamos nos ressuscitar!
Uma estrela cadente eis qu’eu nes’instante a vejo
Par’aonde ela vai?
O qu'ela busca?
Seria seu movimento "direcionado" ou aleatório?
E quem a criou?
Sei lá!
E até quando [ela] viverá em minha memória?
Mas que importância tem isto?
Esquecemo-nos de tudo tão facilmente!
E as horas são inúteis
E, portanto, vãs para os que se acham dormindo
Estamos “aparentemente” vivos ou, na verdade, mortos?
O que aqui fora em tal grau nos atrai para que não olhemos para dentro?
O infinito te assombra?
Oh! Nem sempre com palavras [alheias] teremos as verdadeiras respostas
Ou, pelo menos, não as que autênticas sejam para as melhores perguntas
Respostas categóricas não satisfazem a alma, jamais
Esta a ser – em su’essência – “atemporal”
Sim, respostas qu’explicam ... o inexplicável ... não dizem nada
E então, seria o “infinito” uma “coisa”?
Ou não seria cois’alguma?
Faço tal pergunta visto que se uma “coisa” ele for, talvez até poderemos
confiar em “respostas verbais”
Ou mesmo em “verdades testemunhadas”
Como aquelas qu’ensinadas são pelas religiões
Aquelas mesmas palavras que transmitidas são nos altares ou púlpitos das igrejas
Mas que ninguém delas se lembra assim que termina a missa ou o culto
A se concluir que nunca são aplicadas na vida dos "fiéis"!
O “infinito”!
Quem poderia “explicá-lo”?
Confesso que gosto de fazer perguntas
E, na maioria d’elas, finjo fazê-las para alguém
Quando, na verdade, faço mais (ou apenas) ... para mim mesmo
Digo que finjo pelo fato de que quem faz perguntas é óbvio que deseja
uma resposta
Ou será que nem todos?
Da verdade a ser dita que se alguém soubesse todas as respostas que graça
teria sua vida?
E como minhas perguntas quase nenhuma têm respostas, então não me
contento com “decifrações ou conclusões alheias”
Deus me livre delas!
E fico admirado como tantos aceitam respostas prontas e acabadas a virem
por parte dos outros
E nas “religiões de respostas fáceis”, oh! como estão cheias deles
Estes que frequentam os seus templos!
É verdade
Sobretudo, por pessoas que são proibidas de perguntar
Mas que são obrigadas a aceitar... tudo o que lhes adestram
Ou, n’outras palavras, são proibidas... de pensar
Embora outro fato é que muitos "fiéis" não vão aos templos à procura de respostas
Porém, d'outra coisa (ou mesmo nada)!
Não sei viver sem perguntar
E indago sobre tudo
Porém, que ninguém de mim se aproxime para m’esclarecer qualquer
coisa que for
“Vade retro” para qualquer um que deste modo venha a [comigo] se portar
Prefiro as minhas [amadas] dúvidas ... que as "sagradas verdades" dos outros
Mas, voltemos ao assunto
O “infinito” de impressiona?
O que te leva nesta vida a admirar no que s’encontra no “tempo”?
Quantas vezes olhas para o céu (noturno ou diurno) e que co’ele te fascines?
Uma flor t’encantas na expressão de suas formas?
Vislumbras [tu] co’a imagem do mar ou da lua?
O que te arrebataria pelo que maravilhado diante del’estarias?
Enfim, serias [tu] capaz de “admirar”... a vida?
Aceitarias receber pelas mãos da Vida todo o Universo, mas co'a condição
de que terias somente uma hora de vida (e que disto saberias)?
O que lhe é mais importante seria o mundo ou o tempo em que n’ele estás?
O “infinito”!
Mas, afinal, o que é realmente... o “infinito”?
Os “números” são infinitos
Porém, eles talvez não nos deslumbrem
O espaço [sideral] é infinito, considerando que ele é ilimitado
Sim, o Universo é o melhor exemplo [concreto] de “infinito"
O tempo, ao que se acredita, deve ser [também] infinito
Embora haja quem diga que ele – o tempo – não existe
Da verdade que o tempo seria, talvez, “inexplicável”!?
O “infinito” ... em seu mistério!
Este adjetivo (ou substantivo) a se aplicar no que é ilimitado
ou infindável
Não ter limites... ou fim
No espaço e no tempo
Ser ... eterno
O que é?
Ou ... quem “é”?
Sem início e sem fim, no que abrangeria tudo e de forma irrestrita,
a ser, portanto, inacabável e absoluto?
Imensurável e interminável!?
É fácil imaginar um tempo a se estender para frente
Assim como é acessível [para o entendimento] contemplar um espaço inacabável
Mas, conceber a ideia d’um tempo qu’existiu desde sempre, n’um ad aeternum
em função d’um antes que não teve início é simplesmente incompreensível
Da mesma forma que qualquer “coisa” a ser indivisível
Ou seja, a estar n’uma constância sem fim (para dentro em sua divisão)
Não é incrível?
Um passado igualmente infinito quanto o sideral espaço
Como um tempo que anda para frente e para trás (ao mesmo tempo)
E a matéria de tudo que se dividida for jamais se chegará a um final
(como n’um círculo sem início e sem fim)
Impossível não se vislumbrar quanto a isto
Porém, quase todos estão mortos
E estáticos estão ante a verdadeira beleza
Quando, pois, acordarão?
Deus está tão sozinho ...!
Pois bem, sei que a inteligência não pode [oh! de modo algum] compreender tudo
Mas, para quem tem su’alma viva, não há como às vezes não perguntar:
O que é “infinito”?
Ou, o que é "o" infinito?
Ao que, certamente, se ouvirá a resposta:
Deus
Mas, e quanto a nós?
Não seríamos infinitos também, já que somos [em noss’essência] divinos?
É onde eu quero chegar:
Será que nós também “sempre existimos”, ao que somos [como Deus]
anteriores a tudo?
Ah, se eu dissesse isto no tempo da Idade Média, com certeza iria
para a fogueira!
Pois bem, alguém seria capaz de imaginar que houve um tempo em que
nada éramos, a se saber que o tempo não teve um início?
Ond'estávamos, então?
Ser nada... é para mim inimaginável
Talvez, seja este o motivo por que muitos nem indagam quanto a isto
Ao que preferem um refúgio n’uma religião de respostas fáceis
Ou então, a fazer o que praticamente como todos se portam:
Estar entretido com as obrigações e diversões do mundo e do tempo
Viver no mundo de pagar contas
Enquanto a morte não chega
Quando, na verdade, cad’um vive n’um “mundo faz de conta”
Precisamos nos ressuscitar!
09 de novembro de 2023
IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)
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FORMATAÇÃO SEM AS IMAGENS:
Precisamos nos ressuscitar!
Uma estrela cadente eis qu’eu nes’instante a vejo
Par’aonde ela vai?
O qu'ela busca?
Seria seu movimento "direcionado" ou aleatório?
E quem a criou?
Sei lá!
E até quando [ela] viverá em minha memória?
Mas que importância tem isto?
Esquecemo-nos de tudo tão facilmente!
E as horas são inúteis
E, portanto, vãs para os que se acham dormindo
Estamos “aparentemente” vivos ou, na verdade, mortos?
O que aqui fora em tal grau nos atrai para que não olhemos para dentro?
O infinito te assombra?
Oh! Nem sempre com palavras [alheias] teremos as verdadeiras respostas
Ou, pelo menos, não as que autênticas sejam para as melhores perguntas
Respostas categóricas não satisfazem a alma, jamais
Esta a ser – em su’essência – “atemporal”
Sim, respostas qu’explicam ... o inexplicável ... não dizem nada
E então, seria o “infinito” uma “coisa”?
Ou não seria cois’alguma?
Faço tal pergunta visto que se uma “coisa” ele for, talvez até poderemos
confiar em “respostas verbais”
Ou mesmo em “verdades testemunhadas”
Como aquelas qu’ensinadas são pelas religiões
Aquelas mesmas palavras que transmitidas são nos altares ou púlpitos das igrejas
Mas que ninguém delas se lembra assim que termina a missa ou o culto
A se concluir que nunca são aplicadas na vida dos "fiéis"!
O “infinito”!
Quem poderia “explicá-lo”?
Confesso que gosto de fazer perguntas
E, na maioria d’elas, finjo fazê-las para alguém
Quando, na verdade, faço mais (ou apenas) ... para mim mesmo
Digo que finjo pelo fato de que quem faz perguntas é óbvio que deseja
uma resposta
Ou será que nem todos?
Da verdade a ser dita que se alguém soubesse todas as respostas que graça
teria sua vida?
E como minhas perguntas quase nenhuma têm respostas, então não me
contento com “decifrações ou conclusões alheias”
Deus me livre delas!
E fico admirado como tantos aceitam respostas prontas e acabadas a virem
por parte dos outros
E nas “religiões de respostas fáceis”, oh! como estão cheias deles
Estes que frequentam os seus templos!
É verdade
Sobretudo, por pessoas que são proibidas de perguntar
Mas que são obrigadas a aceitar... tudo o que lhes adestram
Ou, n’outras palavras, são proibidas... de pensar
Embora outro fato é que muitos "fiéis" não vão aos templos à procura de respostas
Porém, d'outra coisa (ou mesmo nada)!
Não sei viver sem perguntar
E indago sobre tudo
Porém, que ninguém de mim se aproxime para m’esclarecer qualquer
coisa que for
“Vade retro” para qualquer um que deste modo venha a [comigo] se portar
Prefiro as minhas [amadas] dúvidas ... que as "sagradas verdades" dos outros
Mas, voltemos ao assunto
O “infinito” de impressiona?
O que te leva nesta vida a admirar no que s’encontra no “tempo”?
Quantas vezes olhas para o céu (noturno ou diurno) e que co’ele te fascines?
Uma flor t’encantas na expressão de suas formas?
Vislumbras [tu] co’a imagem do mar ou da lua?
O que te arrebataria pelo que maravilhado diante del’estarias?
Enfim, serias [tu] capaz de “admirar”... a vida?
Aceitarias receber pelas mãos da Vida todo o Universo, mas co'a condição
de que terias somente uma hora de vida (e que disto saberias)?
O que lhe é mais importante seria o mundo ou o tempo em que n’ele estás?
O “infinito”!
Mas, afinal, o que é realmente... o “infinito”?
Os “números” são infinitos
Porém, eles talvez não nos deslumbrem
O espaço [sideral] é infinito, considerando que ele é ilimitado
Sim, o Universo é o melhor exemplo [concreto] de “infinito"
O tempo, ao que se acredita, deve ser [também] infinito
Embora haja quem diga que ele – o tempo – não existe
Da verdade que o tempo seria, talvez, “inexplicável”!?
O “infinito” ... em seu mistério!
Este adjetivo (ou substantivo) a se aplicar no que é ilimitado
ou infindável
Não ter limites... ou fim
No espaço e no tempo
Ser ... eterno
O que é?
Ou ... quem “é”?
Sem início e sem fim, no que abrangeria tudo e de forma irrestrita,
a ser, portanto, inacabável e absoluto?
Imensurável e interminável!?
É fácil imaginar um tempo a se estender para frente
Assim como é acessível [para o entendimento] contemplar um espaço inacabável
Mas, conceber a ideia d’um tempo qu’existiu desde sempre, n’um ad aeternum
em função d’um antes que não teve início é simplesmente incompreensível
Da mesma forma que qualquer “coisa” a ser indivisível
Ou seja, a estar n’uma constância sem fim (para dentro em sua divisão)
Não é incrível?
Um passado igualmente infinito quanto o sideral espaço
Como um tempo que anda para frente e para trás (ao mesmo tempo)
E a matéria de tudo que se dividida for jamais se chegará a um final
(como n’um círculo sem início e sem fim)
Impossível não se vislumbrar quanto a isto
Porém, quase todos estão mortos
E estáticos estão ante a verdadeira beleza
Quando, pois, acordarão?
Deus está tão sozinho ...!
Pois bem, sei que a inteligência não pode [oh! de modo algum] compreender tudo
Mas, para quem tem su’alma viva, não há como às vezes não perguntar:
O que é “infinito”?
Ou, o que é "o" infinito?
Ao que, certamente, se ouvirá a resposta:
Deus
Mas, e quanto a nós?
Não seríamos infinitos também, já que somos [em noss’essência] divinos?
É onde eu quero chegar:
Será que nós também “sempre existimos”, ao que somos [como Deus]
anteriores a tudo?
Ah, se eu dissesse isto no tempo da Idade Média, com certeza iria
para a fogueira!
Pois bem, alguém seria capaz de imaginar que houve um tempo em que
nada éramos, a se saber que o tempo não teve um início?
Ond'estávamos, então?
Ser nada... é para mim inimaginável
Talvez, seja este o motivo por que muitos nem indagam quanto a isto
Ao que preferem um refúgio n’uma religião de respostas fáceis
Ou então, a fazer o que praticamente como todos se portam:
Estar entretido com as obrigações e diversões do mundo e do tempo
Viver no mundo de pagar contas
Enquanto a morte não chega
Quando, na verdade, cad’um vive n’um “mundo faz de conta”
Precisamos nos ressuscitar!
09 de novembro de 2023