Série Mais Que Vencedores: VENCENDO A LINGUA
VENCENDO A LINGUA
Tiago 3.2-12
Introdução: Hoje, daremos sequência à série de Mensagens: MAIS QUE VENCEDORES. E daremos sequência a essa série falando sobre a importância de vencermos um pequeno órgão do corpo, que pode trazer benção ou destruição dependendo de como é utilizado. Aprenderemos como em Cristo podemos vencer a LINGUA.
E obviamente estamos falando de toda forma de comunicação possível, quer seja: escrita, oral, e não verbal isto é: por meio de gestos, sinais, códigos sonoros, expressões faciais ou corporais, por imagem, etc.
Em média as pessoas falam 437.292.000 palavras no decorrer da vida, de acordo com o Guinness Book. É importante destacar aí a palavra 'média', já que algumas pessoas falam mais do que outras. Além disso, quem vive 100 anos certamente terá falado mais palavras do que um indivíduo que vive 50 anos.
Segundo o livro “O Cérebro Feminino”, escrito por Louann Brizendine, os homens pronunciam 7 mil palavras por dia, e as mulheres falam 20 mil. Uma pesquisa publicada na revista Science, em 2007, mostrou que as mulheres falavam uma média de 16.215 palavras por dia, e os homens, 15.669. A diferença foi considerada residual.
A Palavra de Deus afirma que este pequeno órgão, colocado entre os membros de nosso corpo, tem a capacidade de nos contaminar por inteiro, tem o poder de incendiar a vida, quer seja de quem fala ou quem ouve (Tg. 3.6).
A Bíblia diz que a palavra proferida no tempo certo é como frutas de ouro incrustadas nua escultura de prata (Pv. 25.11). A língua tem o poder sobre a vida e sobre a morte (Pv. 18.20-21), e aprenderemos hoje no Livro de Tiago duas importantes advertências, a saber:
1. A HIPOCRESIA É REVELADA NA LÍNGUA
“Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum!”. (Tiago 1.26).
• A Bíblia está nos alertando que as palavras do nosso dia a dia podem estar nos mostrando que a nossa vida com Deus é uma MENTIRA (Tg. 1.26). Enganamo-nos ao pensar ser normal sair da nossa boca benção e maldição (v. 9). Meu irmão, não pode ser assim! (v. 10). Abandone a língua cheia de veneno (v. 8), a nossa língua deve ser fonte de vida (Pv. 10.11);
• A Bíblia está nos alertando que as nossas palavras revelam o que tem dentro de nós, pois vêm do coração (Mt. 15.18-19). Faça uma REFLEXÃO de suas palavras. O Senhor condena as palavras de engano, de mentira, de maldição, de engano, de calunia (Lv. 19.11-16), e também as palavras maliciosas (Ef. 4. 26 e 29), e o julgar e falar mal dos outros (Tg. 4.11-12). Quando assim falamos passamos uma mensagem confusa e incoerente para as pessoas (v. 10);
2. A LÍNGUA SEJA FONTE DE VIDA
“A boca do justo é fonte de vida”. (Provérbios 10.11).
• Como cristãos devemos usar a língua para abençoar e edificar a vida dos outros (Ef. 5.29 e Cl. 3.16). A nossa língua não pode ser mortífera, motivada por sentimentos de destruição (v. 8), pelo contrário, a COMPAIXÃO deve prevalecer em nossa comunicação (Cl. 3.14 e 4.6 e Tg. 4.12).
• Como cristãos devemos usar as palavras como pequenas orações, ao invés de murmurações, palavras de FÉ (Pv. 18.20-21). Não confunda fé com pensamento positivista ou “profético”. A fé é baseada na Bíblia, e se a Palavra de Deus habitar ricamente em nossos corações (Cl. 3.16) a nossa fé será inabalável, e terá louvor em nossos lábios.
CONCLUSÃO: O nosso desafio diário é não tropeçar no falar (v. 2), para que sejamos em tudo perfeito, como o Pai Celestial é perfeito (Mt. 5.48). Em Cristo Jesus, somos novas criaturas, e NELE podemos desenvolver uma nova linguagem, que abençoa e aproxima as pessoas a Cristo. Use toda a forma de comunicação para a glória de Deus (Cl. 3.17).