Cultura para ser repensada.

Digo NÃO à vaquejada!

A pouco o amigo João Vianey, sempre muito gentil, atencioso e prestativo, me enviou um link de notícia acompanhando da seguinte mensagem: "XI Pega do Boi - Barcelona. Estou compartilhando apenas em razão de ter sido na sua cidade natal. É um 'esporte' que não admiro porque os animais são muito maltratados".

Minha resposta, foi a seguinte:

Boa noite João Vianey! Sou neto do vaqueiro Luiz Barbosa de Moura (1895-1987), de quem sinto muito orgulho, descrito no livro "Retalhos do Meu Sertão", de José Fernandes Bezerra (1a Edição, de 1978), como "um dos melhores da ribeira do Potengi. Não foi vaqueiro de 'potoca', enfrentando qualquer barbatão dentro do mato". Meu avô gostava de uma vaquejada - um "divertimento" entre os vaqueiros da fazenda, sem fins lucrativos. Ele era um homem simples, de sua época, sem nenhuma cultura formal, vivendo a realidade de seu "meio". Quanto a mim (chamado erroneamente de "homem moderno"), abomino qualquer tipo de "divertimento" envolvendo animais: vaquejada e pega de boi no mato, especialmente. Naturalmente que estou falando de nossa Cultura Nordestina. Existem outras por aí também inaceitáveis. Isso é de um atraso evolutivo enoooorme. Não só pela "brincadeira" em si, mas principalmente pelo envolvimento do vil metal. Tive a sorte de não viver essa realidade "cultural" de meu povo. Talvez meu único lado positivo, nesta minha caminhada errando para acertar.

Chico Potengy.🌵

chico potengy
Enviado por chico potengy em 06/11/2023
Reeditado em 05/11/2024
Código do texto: T7925488
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