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O QUE ESTAMOS BUSCANDO?

 

Que buscas, ó alma, no tempo ao que acreditas que ele te dará?

Ou, melhor se diga, que buscamos [todos] n’ele ... tod’hora e sempre?

E o que o tempo pode dar a que se diga que será realmente nosso?

Da verdade que ele dá, mas também ele tira! ...

 

 

Tudo s’expande e se contrai

Como um piscar d’olhos

E ninguém percebe qu’estamos [aqui] somente como peregrinos

E que, no tempo, seguimos sem interrupção

(Para o nosso fim, será?)

 

 

E então, o que poderia nos satisfazer a que justificasse [aqui] todo

o esforço que fazemos nest'espaço em que nos movemos de lá e para cá?

Sim, a que valeria a pena todo os nosso suor?

E outra coisa mais: par’aonde vamos, alguém saberia responder?

 

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A verdade é que, ainda que ignoremos, estamos perdidos

E vítimas, a que somos [todos], do “Princípio da Incerteza”

Aquela famosa teoria criada pelo físico Heisenberg

A ser uma das colunas da Física Quântica, a nova religião

E talvez a única que "vingará", contra as outras ... que já caducaram

Sim, o "Princípio da Incerteza" a postular que ...

Não podemos determinar com precisão a vida em seu "movimento" e "posição"

de forma simultânea

Ou um ou outro

Os "dois senhores":

O momento real do tempo ... e a energia de tal partícula

A se lembrar que nós somos "partículas"

E a Realidade Maior talvez seja uma "onda" ...

ou seria ... as duas "coisas"?

Bem, prefiro deixar quieto ...

 

 

Mas, ou seja, se damos importância ao espaço

(no que buscamos a glória, a riqueza e o poder),

esquecemo-nos do tempo (em sua velocidade voraz)

E assim, percebemos o mundo, mas olvidamos a eternidade

Ou, para que melhor seja entendido, fixamos no “aquém”,

e não miramos no “além”

Da importância que damos somente no “aqui” ... e nunca no “lá”

 

 

Pergunto novamente:

Que buscamos neste exilio [que não é aqui, de form'alguma, nossa definitiva morada]?

A verdade é que muitos (ao que parece) não querem nada encontrar

E assim, não se dirigem do espaço em qu’estão para um horizonte desconhecido

Não se atirando [de cabeça] para um espaço misterioso ou incógnito

Quem sabe, por medo?!

 

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Meu Deus, por que com o tempo perdemos o desejo pelo mistério?

Quem nos ensinou a conformar com noss’apatia, já que

desinteressados ficamos co’a própria vida em sua real expressão?

 

 

São poucos os que possuídos se acham pelo desejo d’encontrar “algo maior”

De querer descobrir "uma riqueza que os ladrões não roubam nem a traça rói"

A se ter no peito um coração palpitante d’emoção e de alegria para tudo

Pelo contrário, somos dominados por um luto (de nossa própria morte]

 

 

É verdade, morremos quando deixamos de querer conhecer a vida

A partir do momento em que se perde [por ela] o tesão

Ao que a nada indagamos, não investigamos cois’alguma, deixamos d’examinar ...

E nos contentamos com as respostas dadas pelos outros (palavras alheias)

A vir destes que também não sabem ... de nada!

 

 

É simplesmente lamentável

A se ver que ninguém tem uma opinião independente [e própria]

Nem "atento" se acha ... no tempo

Pelo que perdido se acha

Ou não se acha visto que não s’encontrou

Já que não se procurou!

 

 

E apesar de que somos feitos de “tempo”, nos deixamos ser sugados

pelo qu’está “dentro do tempo”

E se fôssemos somar as horas e os dias que perdemos [no tempo] veríamos

que muito pouco vivemos

Perdemos tempo! ...

Vivemos à toa! ...

Uma verdadeira tragédia ...

 

 

Ai! Muitos dizem ser o tempo “inexorável”

E implacável em razão de que [ele] ... tudo “varre” [para bem longe]

E que, portanto, ceifa a nossa vida

Será?

Ou não seríamos [nós] os reais destruidores [de nossas vidas],

todavia colocamos a culpa ... no tempo?!

 

 

Qual o sentido de nossas vidas?

Na verdade, a resposta está nela mesma

E, principalmente, a vir somente dos que “sentem” ... a própria vida

 

 

Caso tu não a sentes, já que [ela] não tem muito (ou nenhum) sentido,

Eu só tenho uma coisa a te dizer:

Eu sinto muito a minha vida, a que a sinto com vivacidade e alegria

E, quanto a ti, eu sinto muito ... por tê-la perdido

E, principalmente, ... por você ter morrido

 

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04 de novembro de 2023

 

IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)

MÚSICA: Om Tare Tuttare Ture Soha

https://www.youtube.com/watch?v=eO7Ey-mqAC0

 

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FORMATAÇÃO SEM  AS IMAGENS:

 

O QUE ESTAMOS BUSCANDO?

 

Que buscas, ó alma, no tempo ao que acreditas que ele te dará?

Ou, melhor se diga, que buscamos [todos] n’ele ... tod’hora e sempre?

E o que o tempo pode dar a que se diga que será realmente nosso?

Da verdade que ele dá, mas também ele tira! ...

 

Tudo s’expande e se contrai

Como um piscar d’olhos

E ninguém percebe qu’estamos [aqui] somente como peregrinos

E que, no tempo, seguimos sem interrupção

(Para o nosso fim, será?)

 

E então, o que poderia nos satisfazer a que justificasse [aqui] todo

o esforço que fazemos nest'espaço em que nos movemos de lá e para cá?

Sim, a que valeria a pena todo os nosso suor?

E outra coisa mais: par’aonde vamos, alguém saberia responder?            

 

A verdade é que, ainda que ignoremos, estamos perdidos

E vítimas, a que somos [todos], do “Princípio da Incerteza”

Aquela famosa teoria criada pelo físico Heisenberg

A ser uma das colunas da Física Quântica, a nova religião

E talvez a única que "vingará", contra as outras ... que já caducaram

Sim, o "Princípio da Incerteza" a postular que ...

Não podemos determinar com precisão a vida em seu "movimento" e "posição"

de forma simultânea

Ou um ou outro!

Os "dois senhores":

O momento real do tempo ... e a energia de tal partícula

A se lembrar que nós somos "partículas"

E a Realidade Maior talvez seja uma "onda" ...

ou seria ... as duas "coisas"?

Bem, prefiro deixar quieto ...

 

Mas, ou seja, se damos importância ao espaço

(no que buscamos a glória, a riqueza e o poder),

esquecemo-nos do tempo (em sua velocidade voraz)

E assim, percebemos o mundo, mas olvidamos a eternidade

Ou, para que melhor seja entendido, fixamos no “aquém”,

e não miramos no “além”

Da importância que damos somente no “aqui” ... e nunca no “lá”

 

Pergunto novamente:

Que buscamos neste exilio [que não é aqui, de form'alguma, nossa definitiva morada]?

A verdade é que muitos (ao que parece) não querem nada encontrar

E assim, não se dirigem do espaço em qu’estão para um horizonte desconhecido

Não se atirando [de cabeça] para um espaço misterioso ou incógnito

Quem sabe, por medo?!

 

Meu Deus, por que com o tempo perdemos o desejo pelo mistério?

Quem nos ensinou a conformar com noss’apatia, já que

desinteressados ficamos co’a própria vida em sua real expressão?

 

São poucos os que possuídos se acham pelo desejo d’encontrar “algo maior”

De querer descobrir "uma riqueza que os ladrões não roubam nem a traça rói"

A se ter no peito um coração palpitante d’emoção e de alegria para tudo

Pelo contrário, somos dominados por um luto (de nossa própria morte]

 

É verdade, morremos quando deixamos de querer conhecer a vida

A partir do momento em que se perde [por ela] o tesão

Ao que a nada indagamos, não investigamos cois’alguma, deixamos d’examinar ...

E nos contentamos com as respostas dadas pelos outros (palavras alheias)

A vir destes que também não sabem ... de nada!

 

É simplesmente lamentável

A se ver que ninguém tem uma opinião independente [e própria]

Nem "atento" se acha ... no tempo

Pelo que perdido se acha

Ou não se acha visto que não s’encontrou

Já que não se procurou!

 

E apesar de que somos feitos de “tempo”, nos deixamos ser sugados

pelo qu’está “dentro do tempo”

E se fôssemos somar as horas e os dias que perdemos [no tempo] veríamos

que muito pouco vivemos

Perdemos tempo! ...

Vivemos à toa! ...

Uma verdadeira tragédia ...

 

Ai! Muitos dizem ser o tempo “inexorável”

E implacável em razão de que [ele] ... tudo “varre” [para bem longe]

E que, portanto, ceifa a nossa vida

Será?

Ou não seríamos [nós] os reais destruidores [de nossas vidas],

todavia colocamos a culpa ... no tempo?!

 

Qual o sentido de nossas vidas?

Na verdade, a resposta está nela mesma

E, principalmente, a vir somente dos que “sentem” ... a própria vida

 

Caso tu não a sentes, já que [ela] não tem muito (ou nenhum) sentido,

Eu só tenho uma coisa a te dizer:

Eu sinto muito a minha vida, a que a sinto com vivacidade e alegria

E, quanto a ti, eu sinto muito ... por tê-la perdido

E, principalmente, ... por você ter morrido

 

04 de novembro de 2023

 

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 04/11/2023
Reeditado em 04/11/2023
Código do texto: T7924766
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