Minhas dores, meus tormentos
Tenho tanta coisa na mente, tenho tanto o que falar, mas como não tenho a quem escute, nem tão pouco consigo falar, eu deixo que as minhas lágrimas saiam rasgando, gritando aos quatro cantos do mundo o que eu quero e o que não quero falar.
Deixo que as lágrimas falem as palavras que estão presa na garganta precisando serem ditas, gritadas, explodidas por qualquer canto deste mundo.
Há um misto de sentimento, é raiva, é tristeza, é desamor e descontentamento.
Há um vazio, há um remorso, dor e enfraquecimento. Há um nó na garganta que não desamarra, há uma revolta na alma, um desespero no peito e uma dúvida na mente que jamais se cala.
Há tanto de tanta coisa, há tanta coisa que não sei o quanto... Parece-me uma revolta, talvez uma insegurança, medo e também uma frustração.
Não sei como suportar, não sei se devo tudo isso levar ou se deixo por aqui neta beira do caminho, perdida por entre estes espinhos ou se eu leve comigo este fardo tormento que não é seu é apenas meu, só meu e de mais ninguém.