FILOSOFIA DE ARISTÓTELES: ÉTICA E POLÍTICA SOBRE A ÓTICA DE UM PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO.
FILOSOFIA DE ARISTÓTELES: ÉTICA E POLÍTICA SOBRE A ÓTICA DE UM PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO.
A ética Aristotélica se baseia em buscar um bem maior. Unânime a todos.
Para o filósofo, todos devem buscar não só o bem próprio, individual, mas também o coletivo.
Ex: Será que essa minha atitude beneficiaria fulano ou o prejudicaria?
Agora, Política para ele é a busca pela felicidade coletiva, em comunidade.
Para Aristóteles o ser humano é um animal político, ou seja, o homem já nasce com anseios sociais, de viver em sociedade, de conviver com outros indivíduos. Em sua obra "Política", o filósofo diz: "Toda polis é uma forma de comunidade. [...] O homem é, por natureza, um ser vivo político (zoon politikon). [...] Além disso, a polis é anterior à família e a cada um de nós, individualmente considerado, é que o todo é, necessariamente, anterior à parte. [...] É evidente que a polis é, por natureza, anterior ao indivíduo; como um indivíduo separado não é autossuficiente, ele permanece em relação à cidade como uma parte em relação ao todo. Quem for incapaz de ser em comunidade ou que não sente essa necessidade por causa de sua autossuficiente será um bicho ou um deus; e não faz parte de qualquer polis".
Este fragmento evidencia a perspectiva de política para Aristóteles.
Trazendo a filosofia Aristotélica em suas teorias sobre ética e política, e construindo uma analogia de sua filosofia com os dias contemporâneos, vemos que: Ética, segundo o filósofo seria buscar algo subjetivo, porém, visando um bem maior. O que se percebe nos atuais dias é exatamente o contrário.
Atualmente os indivíduos buscam saciar seus desejos (pessoais, profissionais, entre outros), de qualquer forma, sem a menor compaixão ao alheio, se tiver que passar por cima de princípios, amizades, família a fim de concluírem seu objetivo final, assim fazem. Não se dão ao remorso dos meios para chegar ao final. Algo que contradiz a filosofia "ética" Aristotélica.
No campo político da teoria do filósofo macedónio, o que vemos não é uma política que se respalda no bem comum, o que percebemos, é a busca constante pelo subjetivo de cada governante, que se tiver que escolher entre destinar uma verba para hospitais que não possuem leitos, que estão sem recursos, com suas estruturas em declínio ou acomodar esse dinheiro de maneira ilegal para seu bem próprio, não hesitarão em escolherem a segunda opção.
(Claro, sabemos que nem todos os governantes seguem essa índole, o que nos dá esperança, no entanto, é inegável a corrupção, a falta de "ética" e "política" por parte destes).
Percebemos portanto, que a filosofia de Aristóteles é o contraste do que presenciamos nos dias de hoje. É necessário avançarmos. Avançarmos em informação, educação e conhecimento, para que as futuras gerações possam moldar uma realidade que dialogue com as teorias aristotélicas. Em virtudes das abordadas em questão. E que essas gerações possam construir um novo Brasil, um Brasil onde haja igualdade, honestidade, "ética", "política", justiça, paz, que não aceita mais o preconceito, o ódio, a intolerância, o racismo, a homofobia, a transfobia, as violências obstétricas, as violações dos direitos das crianças e adolescentes, mulheres sendo vítimas de seus cônjuges, moradores de rua sendo mortos, pessoas sendo violentadas sexualmente, basta. Esse não é o país que vive a "política", o bem coletivo. Isso é uma barbárie, é necessário mudança, é necessário respeito, é necessário educação, "ética", e acima de tudo uma verdadeira "política".