Dor...

Dor...

Esse algoz de tantos cristãos evoluindo a cada minuto, desde o despertar, até, o adormecer. Às vezes como sonho nos desperta autoritário nas madrugadas em que temos o pesadelo de dormir bem.

Este senhor absoluto da frieza em si, denomina-se amigo quando nos avisa de algo que não esta certo, detém tantos nomes quanto podemos lembrar, nos afeta em cada membro, cada musculo, entre tantos órgãos. Tantos sucumbiram aos seus desejos, com lágrimas correntes seguido de gritos abertos ao tempo, ou, como eu, que, calado ignora seu lamento constantes na busca da minha lágrima. Pessoas olham-me com aquele olhar penoso típico da fantasia do sentir, familiares cochicham entre eles, sobre os espólios a serem divididos após o suspiro final, então, você ri, tenta cantar ao som do que gosta, diz para eles não sofrerem, mas, sofre a perda do seu apego.

Reza para que sua filha tenha puxado a ele no quesito empatia, mas, ao vê-la com um pesar na face, descobre que, ao fazê-la, usando o "Ghost*" nem todos arquivos foram copiados, e que, alguns fundiram-se aos da mãe, ou, foram corrompidos, ou, perdidos neste processo. Ao chama-la pela última vez sente o tremor do medo da perda, então, você neste exato momento chora, não o choro por partir, não o choro de vê-la triste, mas, o choro de não pode-la abraçar dizendo neste abraço:

- Não lamente...

Então, fecha os olhos sem conseguir dizer... Adeus.

Obs: *Ghost era um programa com o qual eu usava para copiar fielmente um HD.

A última escrita em seu leito.

Texto: Dor...

Autor: Osvaldo Rocha Jr..

Data: 01/11/2023 às 12:33

Osvaldo Rocha Jr
Enviado por Osvaldo Rocha Jr em 01/11/2023
Código do texto: T7922015
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