Pessoas Morrem...
Pessoas Morrem...
Pessoas morrem...
Desde o momento do nascer, do olhar daquele pai que o nega, daquela mãe que os abandonam nas diversas portas das igrejas, sob um amontoado de lixo, ou até mesmo, da santa família que o renega pela crença mesquinha de que os seus merecem a dádiva da benção.
Pessoas morrem...
Desde o momento do sim sob o altar juramentado pelo todo amém, das juras proferidas por lábios crentes das tantas incertezas sobre si, ou mesmo, daquela mão que apunha-la suas costas com um fio sorriso.
Pessoas morrem...
No instante daquele momento de pensamentos confusos, lúcidos na pratica das ações certas, nos momentos noturnos que são perdidos diariamente pela labuta real, ou até quem sabe, naquele momento em que nada pensa, mas, os desejos febris o arrasta um abismo de sensatez.
Pessoas morrem...
E, como tolos, pensamos que o final apenas refere-se ao fechar dos olhos, da tampa lacrada com lágrimas e alegrias, na terra que nos cobre acalentando duros momentos, é meus amigos(as), morremos tantas vezes quando fechamos nossos olhos em vida para os momentos que nos ceifa a cada instante...
Texto: Pessoas Morrem...
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 31/10/2023 às 18:46