F L O R
O vulcão irrompe em silêncio.
Não grita: implode e despeja o fel ardente que lhe entope a garganta.
Não o fizer, não poderá respirar.
Sangue que ferve, desce por veias erradas, um trombo coagulado que não circula, necrosa e mata.
Nada mais viverá nestes caminhos de cinzas?
Creia-me: a vida é algo que surpreende...