Barco de papel.

Durante toda a nossa vida temos sonhos... na infância queremos os melhores brinquedos, queremos o carinho incondicional de nossos pais e a atenção irrestrita a nós mesmos, quando chegamos a segunda infância passamos a sonhar com belas roupas e com uma liberdade maior, passando pelo processo de autoconhecimento, as vezes nos perdemos dentro de nós mesmo, pois não sabemos o caminho em que iremos andar, já na fase de adolescente, muitos de nós andamos sem sentido, sem rumo e sem destinos, simplesmente pelo fato de não termos construído dentro de nossas cabeças pilares fundamentais para uma vida virtuosa, pois achamos que a única verdade existente são as rotas criadas por nossas imaturas e infantis capacidade de entendermos a vida, então vivemos em um deserto.

Ao findar então a vida de adolescente nos afundamos na vida adulta de uma forma tão profunda que não conseguimos assimilar as cargas que nos chega, paramos e olhamos o mar de opções e assim parados na praia de nossas vidas ficamos ali revendo e revendo cada possibilidade, sem perceber que o cruel e fatídico tempo está a passar, naquele momento decidimos então seguir um rumo e então começamos a construir o que nos levará para o outro lado e a única coisa que pode nos levar ao porto é um barco.

Durante anos absorvemos característica, absorvemos falas e trejeitos, é formado dentro de nós um caráter e uma personalidade que foi desenvolvido ao longo dos anos, fazendo de nós o que expressaremos no futuro e isso é toda a base para construirmos um barco forte e eficaz, para que ao adentrarmos rumo ao porto seguro, cheguemos nós calmos e tranquilos.

No entanto qual será a matéria prima que faremos o barco que nos levara ao porto seguro? Existem barcos de madeira, barco de fibra, barcos de metal ou de aço, existe barquinhos de plásticos e barquinhos de papel.

E a cada escolha e decisão, colhemos as consequências que revelam as pistas da matéria prima que utilizaremos para que seja criado nosso barco.

O grande problema é que não conhecemos a verdade sobre cada escolha que fazemos, e no final ao terminamos nossa embarcação e que a colocamos no mar rumo ao porto seguro, e de longe, bem longe quando avistamos o porto seguro vemos que nosso barco começa a se desintegrar, neste exato momento é que nos damos conta de que nosso barco é de papel...

Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte. Provérbios 14:12

Ed Martins
Enviado por Ed Martins em 26/10/2023
Reeditado em 21/02/2024
Código do texto: T7917491
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