INSPIRAÇÃO CONFUSA
INSPIRAÇÃO CONFUSA
A inspiração é um incômodo que habita nas ausências da humanidade, esvaziando o nada válido com as conclusões do comodismo.
O não tem antiguidades próprias na estabilidade aguardada pelo possuir dançante.
A história precisa de adversidades apresentáveis.
O onde que há na verdade progride nas mesmices da dor.
A vitória do poder rouba as dependências andantes por definições.
As maquiagens atuantes encenam assistências.
A doçura degusta o veneno dos naufrágios, fazendo da cegueira uma pena propagada.
O terminar morre nas localizações mortais e teatrais do tudo.
As personagens ditas pelo amor maioritário ofertam a compaixão.
A igualdade santifica o viver das ilusões coletivas intensificadas.
O otimismo dos jejuns condiciona os exemplos aos nomes.
O temor da mente escorrega na juventude velada pela velhice.
As lutas do deixar diário leem demonstrações religiosas, para que as opções adivinhem os jogos étnicos.
O saber busca conselhos.
A fala ancestral da comunicação espelha conversas.
O mal reina em narrações comparativas.
O querer diferente recolhe apenas o dar frutífero das coleções.
O ver do bem corre ante o prender pelo fim das lições.
A paz investe nos cultos infernais das guerras, negadas pela vida da eternidade.
As confusões florescem em meio ao nojo disfarçado.
Sheila Gois.