DUELO RAZÃO x ESPÍRITO
Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Seu Espírito habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, este o destruirá; pois o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado. (1 Coríntios 3:16,17)
O ser humano está inserido na Geração Cósmica do Terceiro Princípio, que é uma extrageração, produzida pela misericórdia do Pai, com as entranhas contaminadas de Lúcifer e suas Legiões (Atos 1:18), para purificar e recuperar um terço de tudo, (Zacarias 13:8,9) mediante o sacrifício do próprio Filho. Ao final da Geração, um terço será recuperado e retornará para a Luz, no Reino de Cristo, e dois terços (66,6 – Apocalipse 13:18) que são irrecuperáveis, serão dissolvidos (segunda morte) na turbulência das Trevas.
Como é óbvio, o ser humano também é constituído das essências contaminadas, mescladas depois com as essências puras do Filho, que foi sacrificado para executar a purificação, e com isso confere aos seres humanos a sua Natureza específica, oriunda dessa mesclagem. Assim, o ser humano torna-se o habitáculo de três fontes de energias, que disputam a sua preferência: o Espírito Natural, o Espírito Angelical e o Espírito Infernal.
O Espírito Natural cuida da preservação da vida, indicando ao comando (cérebro) como satisfazer as necessidades básicas, mas também fomentando ambições possessivas nos indivíduos. O Espírito Angelical invariavelmente sempre sugere ao comando a boa e correta conduta, diante de todas as circunstâncias enfrentadas pelo comando, ao contrário do Espírito Infernal, que orienta o comando a sempre atender as suas conveniências, sem se importar com quaisquer regras éticas e morais. Nessa luta ininterrupta, o Espírito Natural acaba se associando ao Espírito Infernal, e juntos acabam envolvendo dois terços (66,6%) dos comandantes, ficando com o Espírito Angelical apenas um terço (33,3%) deles. Fica então bem evidente, que 666 significa número (quantidade) de homens e não dos homens, como erroneamente consta de Apocalipse 13:18, na interpretação dos Escribas.
É uma tarefa muito fácil perceber que o mal predomina na humanidade, o que é claramente perceptível, examinando a sua história atual e até onde possa ser alcançada, e como se observa, essa predominância cresce progressivamente, indicando a proximidade do caos. Para a consolidação da falência progressiva, também as catástrofes naturais se intensificam, como indicam as previsões das Escrituras, ao lado da falência dos valores éticos e morais e do crescimento do ateísmo e agnosticismo, em detrimento da decadente fé em Deus.
Os observadores mais atentos, de idade mais avançada, certamente já perceberam a progressão mais intensa e acelerada da decadência ética e moral da Humanidade, como um todo, em todas as partes do planeta, assim como a crescente atividade de fenômenos naturais causando estragos e mortes em diversas regiões.
A associação do Espírito Infernal com o Espírito Natural consolida o seu predomínio de dois contra um, em relação ao Espírito Angelical, e doravante essa superioridade será acelerada progressivamente, provocando um incrível crescimento do mal em todas as suas versões, como já começamos a observar, o que chegará a absurdos inimagináveis, até que ocorram as intervenções constantes do livro Apocalipse, felizmente posteriores às últimas retiradas para a salvação, e para o alívio do remanescente.
Romanos 9:27 – Também Isaías exclama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.
Quanto tempo? Não sabemos, mas os indícios aí estão, como advertência, talvez indicando aos mais atentos, que é tempo para refletir e cuidar de fazer parte desse remanescente. Apenas como uma despretensiosa divagação, talvez os próximos sete anos venham a ser insuportáveis pelas vindouras e progressivas tempestades de absurdos, compreensíveis somente pela espiritualidade mais profunda, obtida pela Graça, e não pela racionalidade decadente, que permanece deslumbrada nos deleites da fugaz materialidade. Ninguém levará coisa alguma, senão somente a sua própria predestinação: ou para a Luz do Amor, exclusiva do Filho, no Novo Nascimento; ou para as Trevas Turbulentas, administradas exclusivamente pelo Pai, na definitiva Segunda Morte. A revisão das opções é um interessante caminho a seguir.