O TEMPO

O Tempo é realmente impenetrável para a imaginação e as projeções para o seu completo desenvolvimento, dispensam as intenções de eventuais alterações de quaisquer naturezas, pois ele é compulsoriamente imutável.

Devido ao exame da temperatura e da direção do vento, a ciência consegue elaborar previsões, às vezes relativamente acertadas, de ocorrências climáticas. Ele é absoluto e vitalício, mas não é eterno em si mesmo, pois a sua eternidade e imutável regularidade, estão implícitas na Geração Cósmica do Terceiro Princípio, onde o tempo está incluído e limitado à duração da Geração Cósmica, que se repete eternamente, como um filme, que se encontra também imutável na natureza de Deus.

Como a Geração Cósmica do Terceiro Princípio é eterna, mantendo de forma radical todas as suas características e circunstâncias em todas as edições do filme, podemos inferir com segurança, que além do acondicionamento do tempo como seu integrante implícito e permanente, também o “fora”, o “nada”, a “novidade” e a “extinção” não existem, pois TUDO está incluído na esfera Universal; o UNIVERSO, que é o próprio TUDO, e nada existe fora dele. Ou seja, o “fora” eterno está do lado de fora (que não existe) do Universo.

A geração Cósmica do Terceiro Princípio consiste em uma extrageração, projetada e desenvolvida para reciclar todo o amálgama das “entranhas de Lúcifer e suas Legiões”, onde ocorrerá a purificação e o reaproveitamento de 33,3% e o descarte de 66,6% da matéria.

Zacarias 13:8,9 – E acontecerá em toda a terra, diz o Senhor, que as duas partes dela serão extirpadas, e expirarão, mas a terceira parte restará nela. E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O Senhor é o meu Deus.

Tudo tem origem na contradição das Trevas, que é preenchida pela Energia Centrípeta (atraente e convergente) com a Luz, que produz a Energia Centrífuga (expansiva, obliqua e divergente), ambas harmonizadas na sua contradição pela Energia Rotativa (envolvente) e tudo retorna, porém 33,3% para a LUZ, e 66,6% para as TREVAS.

Conforme o químico francês, Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794) previu com a mais absoluta precisão: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, e que com todo respeito ampliamos: “No Universo nada se cria, nada se perde, tudo se transforma infinitamente”. E como o “fora” não existe no Tudo, sempre nos encontraremos incluídos em cada nova edição da Geração Cósmica, assim como tudo o que existe. Eternamente.

Para reforçar a interpretação do nosso eterno retorno, temos a indicação de que não há lembranças do passado, e também não haverá do futuro. Ora, a lembrança só pode ser mencionada se houve a presença no estágio anterior e se haverá a mesma presença no estágio futuro, pois do contrário ela não poderia nem mesmo ser imaginada, pela impossibilidade da sua ocorrência. No caso em pauta, a lembrança não é possível, mas o eterno retorno é evidente, pois “o que é já foi; e o que há de ser, também já foi.”

O que foi, isso é o que há de ser, e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós. Já não há lembranças das coisas que precederam; e das coisas que hão de ser, também delas não haverá lembrança, nos que hão de vir depois. O que é já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou. (Eclesiastes 1:9 a11 e 3:15)

O retorno é conveniente para dois terços da humanidade (66,6%), que na segunda morte foram “internados” compulsoriamente na turbulência das Trevas; mas muito inconveniente para um terço (33,3%) da humanidade, que sem passar pela segunda morte foram reintegrados amorosamente na Luz de Jesus Cristo. É claro que não se trata de injustiça, pois a natureza, seja do que, ou de quem quer que seja, é natural, espontânea, independente e imutável: inclusive, e principalmente, a Natureza de Deus.