As Estações.
As Estações.
Ela veio aquecendo meu coração como um vulcão em erupção tomando conta do ar o qual respiro. Implantando manhãs de um nascer tão belo quanto o pôr de uma tarde sonhadora, como tal, intitulou-se Verão na minha vida...
Ela tornou-se forte como os ventos ao sul, gradativamente foi arrebatando-me pelos recantos da minha mente literal, que, em certos momentos, deixou-me caído assim como a temperatura da solidão dessas noites vazias, Vir-me então, preso em meio a geada desse sentimentos constantes mostrando-se Outono no sentir...
Torrenciais chuvas invadiram meu mundo à beira das letras sentidas, inundou meu criar, afogou cada pensar com enchentes devastadoras do pesar, que, a alegria por ela proporcionada ao seu bel prazer, sem sequer pensar no estrago causado pelo seu sorriso, e, onde haveria ter campos de frases ensolaradas, resta apenas um Inverno nublando o verde dos meus olhos...
Da noite para o dia, como o canto dos pássaros, uma esperança brotava amena em sua temperatura, alegre, vívida em sua essência, florindo campos com a tonalidade do amor, incidindo sobre as estações anteriores um novo recomeço, e, nesse recomeço a promessa de uma Primavera mais duradoura em seu ciclo.
Faz-se necessário cada uma dessas estações em nossas vidas, para que possamos aprender com esses fenômenos o valor da existência, entendendo que o amor inflama assim como o olhar do primeiro encontro, arrebatando em fortes ventos cada momento de desejos, mas, trás consigo lágrimas lavando as dores em dias nublados pela solidão, e que, por fim, volta a florir no campo outrora infértil, belos jardins perfumado com sentimentos renovados, então, viva-as.
Texto: As Estações.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 18/10/2023 às 15:39