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Certo dia do porvir, a Escola se dedicará a ensinar os estudantes a ler com criticidade e respeito pela "voz" do Outro; ensinará o discernimento sobre as diferentes linguagens a partir das múltiplas possibilidades de criar diálogos reais e inclusivos. A pesquisa escolar será desencadeada pelas dúvidas e curiosidades subjetivas, e não por imposição docente. Ninguém será obrigado a decorar nada; os níveis de aprendizagem transcenderão a geometria de uma sala de aula fechada; e a escrita será um método para expressão autônoma de si mesmo e de significação do mundo.
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GONDIM, Kélisson. Extraído de "Relatos de um Professor". 2014. FRAGMENTO.