DÊ UMA CHANCE A PAZ

 

E então ...

Sê-la-ia um “desejo” ou, quem sabe, um “sonho” (um “suspiro") talvez?

No mais fundo de cad’um o que ela de fato representa?

Ou o que ela realmente “é”?

E do que, pois, estou a falar que não seja ... da paz?

 

Marcha-se, então, o mundo em mais uma sangrenta e irracional guerra

(Oh, e será que já houve [aqui] uma "guerra racional"?)

Aliás, desde que o mundo é mundo eis o que [no tempo] se vê

Ou, pelo menos, desde Caim e Abel (nossos avós)

E interessante que cad’um se convence de que [ele] é Abel

e “o outro” é [sempre] Caim

Ou, n’outras palavras”, cad’um se considera o inocente da estória e

o outro é sempre o culpado (o bandido, o vilão)

 

A paz ...

Categoricamente um substantivo abstrato

E seria, por isso, uma “abstração” d’uma intelectual operação do

pensamento, mas que muito se distancia de sua realização?

Sim, apenas um “conceito” (ilusório) a qu’então seria?

 

A paz ...

E há quem diga sê-la tão somente ... “ausência de guerra”

Já qu’em sua etimologia (do latim) a palavra paz (pax, pacis) significa

“ausência de guerra” (é verdade!)

E caso alguém não acredite, pesquise então

Um conceito vago e imperfeito, ora pois ... não?

Oh! se deste modo for o mundo nunca provou um estado de total paz

Já que, antes mesmo que uma guerra termine outra já começou

Ao que assim [sempre] se vê

Mas, por quê?

 

 

E fica nest’hora uma pergunta:

Por que existem as guerras?

Talvez (ou o mais certo), porque "não acreditamos" ... na paz

Ou porque, a partir d’um conceito antropológico, somos agressivos

e vingativos

A viver [ainda] no tempo da lei do talião: ”olho por olho, ente por dente”

(ah! como se este tempo tenho ido embora!)

No que optamos em revidar a ofensa da maneira como a recebemos

A estar no inconsciente coletivo do “Homo Demens” o ódio em sua desforra

A se caracterizar deste modo (em sua prática), a “humanidade hoje”

(Sabendo-se que este "hoje" já é de muito tempo)

Já que o “Homo Sapiens” encontra-se “hospitalizado n'um hospício”

Ah! "Homo Sapiens" não passa de uma grande ironia, já que é ele quem cria

os intrumentos bélicos

(Ou não foi ele que construiu a bomba atômica?)

 

E então, poderíamos obter a paz a partir do uso da força

e, sobretudo, em função da violência?

Quantos filhos [da Vida e vítimas das guerras] precisarão ser sepultados

para que o mundo se desperte de sua ignorância?

Quando daremos ... uma chance à paz?

 

 

“Give Peace a chance”

Dê uma chance à paz

Ao que pregava o grande John Lennon

Bem, não há dúvida de que precisaria haver uma radical mudança

de consciência

Uma alteração no paradigma mental do Homem

Já que, na prática, são raros os que acreditam ... na paz

(Na verdade, quase ninguém)

 

“Imagine all the people

Living life in peace ...

Nothing to kill or die for…

A brotherhood of man ...”

 

Um dia, quem sabe, a paz não será apenas uma “abstração”

Será uma realidade concreta

Basta [n’ela] acreditar

Quem sabe?!

 

1655454.jpg

 

Carlos Renoir

Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2023

 

IMAGENS: Fotos particulares (tiradas por celular) do Edifício Dakota (em New York), sendo a última residência de John Lennon e local em que ele foi assassinado, e da Praça Strawberry Fields.

 

MÚSICAS:

IMAGINE – John Lennon

https://www.youtube.com/watch?v=WELOFBvvN3s

 

Salmo 122 – Orai Pela Paz de Jerusalém

https://www.youtube.com/watch?v=iZ8Fs541pkw

 

*************************************

 

FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

DÊ UMA CHANCE A PAZ

 

E então ...

Sê-la-ia um “desejo” ou, quem sabe, um “sonho” (um “suspiro") talvez?

No mais fundo de cad’um o que ela de fato representa?

Ou o que ela realmente “é”?

E do que, pois, estou a falar que não seja ... da paz?

 

Marcha-se, então, o mundo em mais uma sangrenta e irracional guerra

(Oh, e será que já houve [aqui] uma "guerra racional"?)

Aliás, desde que o mundo é mundo eis o que [no tempo todo] se vê

Ou, pelo menos, desde Caim e Abel (nossos avós)

E interessante que cad’um se convence de que [ele] é Abel

e “o outro” é [sempre] Caim

Ou, n’outras palavras”, cad’um se considera o inocente da estória e

o outro é sempre o culpado (o bandido, o vilão)

 

A paz ...

Categoricamente um substantivo abstrato

E seria, por isso, uma “abstração” d’uma intelectual operação do

pensamento, mas que muito se distancia de sua realização?

Sim, apenas um “conceito” (ilusório) a qu’então seria?

 

A paz ...

E há quem diga sê-la tão somente ... “ausência de guerra”

Já qu’em sua etimologia (do latim) a palavra paz (pax, pacis) significa

“ausência de guerra” (é verdade!)

E caso alguém não acredite, pesquise então

Um conceito vago e imperfeito, ora pois ... não?

Oh! se deste modo for o mundo nunca provou um estado de total paz

Já que, antes mesmo que uma guerra termine outra já começou

Ao que assim [sempre] se vê

Mas, por quê?

 

E fica nest’hora uma pergunta:

 

Por que existem as guerras?

Talvez (ou o mais certo), porque "não acreditamos" ... na paz

Ou porque, a partir d’um conceito antropológico, somos agressivos

e vingativos

A viver [ainda] no tempo da lei do talião: ”olho por olho, ente por dente”

(ah! como se este tempo tenho ido embora!)

No que optamos em revidar a ofensa da maneira como a recebemos

A estar no inconsciente coletivo do “Homo Demens” o ódio em sua desforra

A se caracterizar deste modo (em sua prática), a “humanidade hoje”

(Sabendo-se que este "hoje" já é de muito tempo)

Já que o “Homo Sapiens” encontra-se “hospitalizado n'um hospício”

Ah! "Homo Sapiens" não passa de uma grande ironia, já que é ele quem cria

os intrumentos bélicos

(Ou não foi ele que construiu a bomba atômica?)

 

E então, poderíamos obter a paz a partir do uso da força

e, sobretudo, em função da violência?

Quantos filhos [da Vida e vítimas das guerras] precisarão ser sepultados

para que o mundo se desperte de sua ignorância?

Quando daremos  ... uma chance à paz?

 

“Give Peace a chance”

Dê uma chance à paz

Ao que pregava o grande John Lennon

Bem, não há dúvida de que precisaria haver uma radical mudança

de consciência

Uma alteração no paradigma mental do Homem

Já que, na prática, são raros os que acreditam ... na paz

(Na verdade, quase ninguém)

 

“Imagine all the people

Living life in peace ...

Nothing to kill or die for…

A brotherhood of man ...”

 

Um dia, quem sabe, a paz não será apenas uma “abstração”

Será uma realidade concreta

Basta [n’ela] acreditar

Quem sabe?!

 

Carlos Renoir

Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2023

 

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 15/10/2023
Reeditado em 15/10/2023
Código do texto: T7909375
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