Só quem está pronto para tudo, não economiza nada. Porque a palavra é perfume que atravessa a janela, e, estendida, névoa, completa a sua jornada na imensidão dos movimentos.

Entende a vulnerabilidade das asas e do pouso com delicadeza, canta os seus abismos, a poesia suportável, as palavras que esfriaram lentamente na garganta, e inventa para se reconhecer, todos os dias.

Livra-se repetidamente de todas as superfícies, daquelas que engolem as pernas.

Tudo que era razão sobre as costas, tonelada, se perde. E, por enfrentar o vento, esvazia os ouvidos cheios de inquilinos consumidores da coragem.

Liberdade! Essa incumbência inevitável.

Palavras que Flutuam
Enviado por Palavras que Flutuam em 12/10/2023
Código do texto: T7907272
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