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Necessário se vislumbre a prevalência da imaterialidade das coisas e a sutileza do que é relevante para a nossa existência presente. Acreditemos um pouco mais em nossa intuição e levemos um pouco mais a relevo os nossos sonhos projetados no momento de descanso do corpo. A dúvida é evidência das nossas imperfeições egoicas. Entretanto, a certeza sempre se apresenta mais claramente quando saímos do barulho do mundo externo e nos sintonizamos com o silêncio que há dentro de nós.
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Há quem "aproveite" a vida desperdiçando-a sem compromisso com seu próprio aprendizado e com o aprendizado do outro, achando que tudo acaba aqui nesta atmosfera densa. Assim como há a maioria de nós sob os reflexos da involuntária imaturidade revelada pelo convívio nas vivências; imaturidade involuntária não neutraliza, porém, a responsabilidade perante o livre-arbítrio. Ademais, não se levam bagagens palpáveis quando o ciclo terreno se encerra, mas se transporta, intrinsecamente, as memórias de tudo que se viveu, cujos registros são perceptíveis no campo energético e individual de cada ser. A borracha, no caso de revisita aos erros ou falhas, é sempre o refazimento da lição.
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Extraído do livro "Eu caminho conversando com o Criador do mundo". 2021. FRAGMENTO.