Era?
O que me resta de ternura
Guardo debaixo da pálpebra.
Não me demoro na entrada,
Compro a briga!
Porém, não entendo as movimentações…
As trocas..
Os olhares..
Como nos colocamos no espaço,
Entre eu
E
Você,
Esse lugar
Esse vão..
Nessa imensidão[…]
Toc
Toque.
Perco a mão.
Entrego aqui o que não se encontra lá.
O eu,
Vestida de palidez e calidez
Nua,
Completo e frio.
Mas a indiferença
HÁ INDERENÇA!
Há um vão…
Tropeçamos na realidade e nos encontramos lá.
Essa briga não compramos.
Próximo, por favor!