PAZ NO MUNDO!

Nas terras ancestrais da Palestina, onde as histórias das civilizações se entrelaçam como os fios de um tapete persa, uma tragédia sem fim tem assombrado uma nação por gerações. É um lamento que ecoa pelos séculos, um grito de angústia que ressoa entre as colinas da Cisjordânia e as ruas de Gaza. É o grito de um povo que anseia pela paz, mas que ainda se encontra preso em um ciclo interminável de conflito e derramamento de sangue. A guerra no mundo palestino é uma ferida aberta na consciência da humanidade. Ela ceifou vidas preciosas, roubou a infância de crianças inocentes e deixou cicatrizes profundas nas almas daqueles que a testemunharam. A guerra não tem coração, nem compaixão; ela só conhece a destruição e a dor. E, no entanto, apesar de todo o sofrimento infligido, a busca pela paz continua.

Os palestinos têm uma história rica e complexa, marcada por um profundo senso de identidade e resistência. Eles têm lutado por sua terra natal, por sua cultura e por sua dignidade. No entanto, essa luta não deve ser travada nas trincheiras da guerra, mas sim na mesa de negociações, onde as palavras podem ser mais poderosas do que as balas. É um erro pensar que a paz é uma concessão. A paz é a busca pela justiça, pela coexistência e pelo respeito mútuo. É a aspiração de construir um mundo onde todas as pessoas possam viver em harmonia, independentemente de sua origem étnica, religião ou nacionalidade.

A guerra no mundo palestino tem causado um sofrimento inimaginável, não apenas para os palestinos, mas também para os israelenses. Ambos os lados têm perdido entes queridos, têm vivido com o medo constante e têm visto seus sonhos serem esmagados. Não há vencedores na guerra; apenas perdedores. Hoje, mais do que nunca, é hora de romper o ciclo de violência e buscar uma solução pacífica para o conflito palestino-israelense. Isso requer coragem, compreensão mútua e comprometimento. Requer a disposição de ver o inimigo como um ser humano, com esperanças, sonhos e medos semelhantes.

Devemos lembrar que a paz não é apenas um presente para os palestinos ou para os israelenses; é um presente para toda a humanidade. Quando a paz prevalece na Palestina, ela ecoa por todo o mundo, inspirando outros a buscarem soluções pacíficas para seus próprios conflitos. Então, em nome da humanidade, fazemos um apelo veemente: digamos não à guerra no mundo palestino. Digamos sim à paz, à compaixão e à reconciliação. Trabalhemos juntos para construir um futuro onde as crianças palestinas e israelenses possam crescer sem o medo das bombas, onde a justiça prevaleça e onde a esperança floresça.

Que possamos, finalmente, testemunhar o dia em que a Palestina, com suas paisagens deslumbrantes e sua rica herança cultural, seja reconhecida e respeitada como uma nação soberana, convivendo em paz ao lado de Israel. É hora de escrever um novo capítulo na história, um capítulo de paz e reconciliação, um capítulo que honre a dignidade de todos os seres humanos, independentemente de onde nasceram. Que a paz prevaleça na Palestina, e que essa paz seja uma luz brilhante a iluminar o caminho para um mundo mais justo e pacífico para todos.

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Ronald Sá, é ator, dramaturgo, diretor e professor de teatro. Tem mais de 30 textos teatrais escritos, tanto infantil e adulto. Mora em São Luís do Maranhão. Começou a se interessar pelas letras desde criança. Formado em Artes Cênicas, tem um grupo de teatro na periferia da cidade maranhense, o Núcleo de Produção Teoria das Artes, no Anjo da Guarda, bairro cultural, celeiro de vários artistas. Atuou, escreveu e dirigiu 26 espetáculos. No momento, escreve sua primeira série e e seu primeiro livro sobre o mundo teatral.

Ronald Sá
Enviado por Ronald Sá em 07/10/2023
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