Todos os dias
Todos os dias, deveríamos prestar ação de graças, pois em todos eles, somos agraciados com o fôlego de vida, esta dádiva sublime, que nos permite tantos encantos!
Todos os dias, deveríamos nos reportar ao autor desta grande tela que chamamos de mundo, pela beleza das nuances presentes em cada detalhe da criação.
Todos os dias, deveríamos refletir a respeito do complexo funcionamento de cada sistema do nosso corpo, com todos os órgãos funcionando na cadência exata, orquestrando com exímia maestria, as melodias cantadas no silêncio do nosso corpo material.
Todos os dias, deveríamos nos lembrar quão relevante é o nosso pensar e da estreita relação entre a sanidade e seu oposto. Se assim fizéssemos, jamais esqueceríamos de agradecer pela saúde mental.
Todos os dias, deveríamos contemplar o show de luzes e cores ao alcance dos nossos olhos; a diversidade de formas, cheiros, espécies e sabores espalhados na imensidão do universo.
Todos os dias, deveríamos vivenciar o amor! Não de modo simbólico, expresso em palavras vazias, mas intenso e despretensioso, como essência divina que somos! Que sua imagem e semelhança possamos espelhar, de modo que, quando o próximo se tornar mais próximo, reconheçamos um filho seu, portanto, irmão nosso, independente de sua crença, raça ou como se apresentar.
Todos os dias, deveríamos ser felizes, pois sua presença enebria, sua graça satisfaz, sua misericórdia de tudo é capaz!
Todos os dias, façamos com que nossa alegria seja um tributo, não por legalidade, mas por entrega espontânea, com satisfação e reconhecimento do tanto que recebemos e que, às vezes, sequer percebemos.
Todos os dias é isso o que queremos, contudo , nos apressamos, corremos, nos cansamos e, na correria, nos perdemos; pode ser até que nos esqueçamos de dizer: obrigada, Deus, nós te amamos!