Ilusão.
Ilusão.
Inevitavelmente, ele entrou na realidade. Embora tenha sido uma jornada e tanto, cujos perigos eram apenas a distância que os separavam. Acreditando como sempre no calor da vida, que, se anuncia viva, apostou, jogou, perdeu...
Lamentavelmente, ele sentou embaixo da velha Cajazeira, aquela cortina multicores tornou-se cinza, opaca, sem nenhum por vir, então, chamou seu nome à beira da enseada, que, tantas vezes marcou seus passos rente aos dela.
Irremediavelmente, lembranças de antigas palavras cursada em mar aberto de sentimentos compostos por apenas uma só voz, ver-se naufragada, acometida a violentas ondas de verdades insalubres, e, sem vista terra. Ainda sentado, olha na parede, embarcações pintadas a óleo supondo uma união duradora, no entanto como ser, como fazer durar o que nunca fora expressada.
Silenciosamente, uma lágrima cai, não apenas molhando o rosto deste ser condenado a acordar, mas, também a terra do seu interior. Buscas, descobertas, até mesmo, algumas reflexões foram por um tempo apreciadas, contudo, todo começo tem um fim, este, foi o fim do que parecia começo.
Inexoravelmente, o caminho foi apagado, os acostamentos, hoje, um despenhadeiro á sua volta revela quê, para cair em profundos abismos, apenas basta criar belas estradas rumo a um horizonte de ilusão.
Texto: Ilusão.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 20/09/2023 às 15:47