Vida Arteira.

Ele, um homem Neandertal do século 21, cujo o conceito era tacar, o tacape na cabeça, arrastar até a caverna, e, viver.

Ela, uma mulher do século 21, que acredita no amor, gosta de rosas, arte, uma boa conversa, e, prezava todas as fases do viver a dois.

Um belo dia, ele, escreveu um pensamento fugindo totalmente as regras em que acreditava.

Um belo dia, ela, passeando pelos jardins literal do seu quintal, deparou- se com esse simples pensar.

Então,...

Numa noite de raras estrelas, com um luar sobreposto a clarear o desejo, entraram em diálogo.

Noites se passaram, dias de espera para se ver era inevitável, mas, à um impasse.

Ele...

- Eu não caso de papel passado.

Ela...

- Eu não quero mais casar, contudo, se o fizer, tem que passar o papel.

Porém, a vida é arteira, presunçosa, e, exímia leitora.

O homem que nunca pensou em casar... Pensou.

A mulher que não mais queria... Gostou da ideia.

Cedo ou tarde...

Sentimentos são plantados em solos inférteis.

Canções, são escritas tirada de uma só nota,

Versos, são escritos apenas por um momento.

E, nesse poema...

Um sobrenome ressai com uma sonorização agradável aos ouvidos dos dois...

Sr./Sra. Rocha.

Texto: Vida Arteira.

Autor: Osvaldo Rocha Jr.

Data: 17/09/2023 às 18:16