Todo amor é, no fundo, uma ilusão. Um auto engano criado pela própria mente.
Todo amor é, no fundo, uma ilusão. Um auto engano criado pela própria mente. Aquela pessoa maravilhosa, interessante, misteriosa e espetacular que tanto se ama, é na realidade, visto sem o doce véu do amor, uma pessoa medíocre, cheia de erros, problemas, neuras e defeitos. Por isso, o fim das relações amorosas são episódios tão traumáticos e repleto de arrependimentos. Olhando friamente, nem mesmo o amor de mãe resiste a um exame objetivo. Aquele seu filho maravilhoso e fofinho não passa de um monstrinho estúpido e com tendências destrutivas. Uma criança, se não for bem conduzida com austeridade e disciplina, não tarda a se tornar um delinquente ou um inútil na vida. Enfim, para que o amor funcione é necessária uma dose cavalar de ilusões. Quem ama, ama sobretudo, suas próprias fantasias delirantes.