COMPREENSÃO DEFINITIVA
Estamos em pleno século XXI, acumulando uma longa evolução, que nos permitiu colocar os pés na lua; a saber em tempo real, o que acontece nos dois lados opostos do planeta; a nos comunicar, pelo som e pela imagem, a qualquer hora em qualquer lugar, e ainda temos milhões de pessoas que acreditam em fábulas e genealogias; que adoram imagens e estátuas e se ajoelham diante delas; que são iludidos pelos escribas; que compram bilhetes premiados; que acreditam em santidades humanas, e por aí a fora!
Podemos compreender que a maioria dessas pessoas são dotadas de um baixo nível de instrução, o que é conveniente aos seus exploradores, mas é incompreensível que também um grande número delas, possuidoras de bom grau de instrução, façam parte desse enorme contingente, também ouvindo os sofistas discorrendo exaustivamente sobre as fábulas e genealogias e falsas interpretações da Bíblia, conferindo poder financeiro e político a uma enorme e variada rede de supermercados da fé, que são as denominações teológicas, e que como verdadeiras pragas, infestam o mundo inteiro, vendendo ilusões e acumulando riquezas ilícitas.
A fábula e genealogia da “família” (José, Maria e irmãos) de Cristo, habilmente elaborada pelos Profetas primitivos, destinada a iludir os escribas, seus ferozes perseguidores da época, e também os perigosos fariseus (como era o Apóstolo Paulo antes de se converter), agora é utilizada pelos próprios escribas da atualidade, para iludir as humildes “ovelhas”, que sustentam esses “lobos”, financeira e politicamente.
Mateus 12:47 a 50 – E alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão ali fora, e querem falar contigo. Ele, porém, respondeu ao que lhe falava: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? E, apontando com a mão para os discípulos, disse: Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Pois quem fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe.
Para escapar da voracidade dos “lobos” é preciso estudar com profundidade a Bíblia e autores espiritualizados como Jacob Boehme, com a necessária independência, e livre da nefasta participação dos escribas (intermediários desnecessários) e dos fariseus. (Mateus 23:1 a 39) Para iniciar, basta examinar o texto bíblico abaixo, e também o parágrafo seguinte, que eliminam totalmente a fábula mencionada, de forma clara e inequívoca.
Efésios 2:4 a 10 – Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos pecados, deu-nos vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez assentar nas regiões celestiais em Cristo Jesus, para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se orgulhe. Pois fomos feitos por ele, criados em Cristo Jesus para boas obras, previamente preparadas por Deus para que andássemos nelas.
Para a melhor compreensão do texto bíblico acima, é necessário saber que em certo momento da evolução espiritual, no que nos diz respeito, como efeito da Segunda Aliança, passa a ocorrer de forma progressiva, a impressão das leis e conhecimentos de Deus, na mente e no coração dos homens, concedendo-lhes o discernimento espiritual mais profundo, como uma característica específica do novo nascimento, pois o homem antes de nascer de novo, está morto espiritualmente. Mas, quando a Promessa “... na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei” (Hebreus 8:10,11) é cumprida, ocorre simultaneamente, o nascimento de Cristo e o novo nascimento do homem (Efésios 2:5,6), que então passa a viver no Espírito de Deus. Eis aí o Cristo Homem e o homem cristão, ocupando em conjunto o mesmo espaço na mente e no coração humano. O cumprimento da Promessa é a concretização da Nova Aliança, quando então Cristo ressuscita dentre os mortos, (que somos nós), nos quais Ele também estava morto. Temos a fusão da ressurreição de Cristo com o novo nascimento do homem. Tudo produzido pela misericórdia do Pai, e pelo Amor e Graça de Jesus Cristo, na unção do Espírito Santo.
Colossenses 2:8,16,17,22,23 – Tende cuidado para que ninguém vos tome por presa, por meio da filosofia e de sutilezas vazias, conforme a tradição dos homens, conforme os espíritos elementares do mundo, e não de acordo com Cristo. Assim, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas que haveriam de vir; mas a realidade é Cristo. Todas essas coisas vão desaparecer com o uso, pois são preceitos e doutrinas dos homens. Esses mandamentos têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate aos desejos da carne.
Hebreus 5:11 a 14 e 6:1,2 – Sobre isso, temos muitas coisas que dizer, embora difíceis de explicar, porque vos tornastes vagarosos para ouvir. De fato, embora vós já deveríeis ser mestres agora, ainda precisais que alguém vos ensine de novo os princípios elementares da palavra de Deus, sendo que vos tornastes necessitados de leite, e não de alimento sólido. Qualquer pessoa que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, pois é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos que, pela prática, têm suas faculdades morais exercitadas para discernir tanto o bem como o mal. Assim, deixando os aspectos elementares do ensino de Cristo, prossigamos para o aperfeiçoamento, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus, o ensino sobre batismos, imposição de mãos, sobre a ressurreição dos mortos e o juízo eterno.
1 João 2:27 – E quanto a vós, a unção que dele recebestes mantém-se em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine. Mas, a unção que dele vem é verdadeira, não é mentira, e vos ensina a respeito de todas as coisas; permanecei nele assim como ela vos ensinou.
1 Coríntios 2:12 a 15 – Não temos recebido o espírito do mundo, mas, sim, o Espírito que vem de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus. Também falamos dessas coisas, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais. O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são absurdas; e não pode entendê-las, porque se compreendem espiritualmente. Mas aquele que é espiritual compreende todas as coisas, ao passo que ele mesmo não é compreendido por ninguém.
Os adoradores de estátuas de madeira, cerâmica, louça, ferro, etc., (os escribas e fariseus) diante das quais fazem as orações e seus pedidos, precisam observar o texto bíblico seguinte.
Isaías 44:6,9 a 20 – Assim diz Javé, o Rei de Israel, seu redentor, Javé dos exércitos Eu sou o primeiro, Eu sou o último; fora de Mim não existe outro Deus. Os fabricantes de estátuas são todos um nada e suas coisas preferidas não têm valor. Seus devotos nada veem nem conhecem, por isso acabam sendo enganados. Quem formaria um deus ou fundiria uma imagem, senão para conseguir alguma vantagem? Vejam: seus devotos todos são enganados, porque os escultores não são mais que homens. Que eles todos se reúnam para comparecer: ficarão apavorados e envergonhados, O ferreiro trabalha o ídolo com a fornalha e o modela com o martelo. Forja-o com a força de seu braço; mas, em dado momento, fica com fome e perde a força, ou então tem sede e fica exausto. O carpinteiro mede a madeira, desenha a lápis uma figura, e a trabalha com o formão e lhe aplica o compasso. Faz a escultura com medidas do corpo humano e com rosto de homem, para que essa imagem possa estar num templo feito de cedro. Corta cedros, escolhe um cipreste ou carvalho, deixando-os crescer no meio das árvores da floresta; planta um pinheiro e a chuva o faz crescer. Tudo isso serve para queimar; o próprio escultor usa parte dessa madeira para se esquentar e assar o seu pão; e também fabrica um deus e diante dele se ajoelha, esculpe uma imagem para se ajoelhar diante dela. Com a metade, ele acende o fogo, assa a carne na brasa e mata a fome; também se esquenta ao fogo, e diz: Que coisa boa! Eu me esquento, enquanto olho as chamas! Depois, com o resto ele faz um deus, uma imagem esculpida. Em seguida ajoelha-se diante dela e faz uma oração, dizendo: “Salva-me, porque és o meu deus. Eles não sabem e não entendem porque seus olhos estão grudados para não ver, e sua inteligência não pode mais compreender. Nenhum deles cai em si, ninguém percebe nem compreende, para dizer: “Com a metade eu acendi o fogo, assei pão nas suas brasas, cozinhei um pedaço de carne e comi; e com o resto eu iria fazer uma coisa abominável? Vou ajoelhar-me diante de um pedaço de madeira? Esse homem se alimenta de cinza. Sua mente enganada o iludiu, de modo que ele não consegue salvar a própria vida e nem é capaz de dizer: “Não será mentira isso que tenho nas mãos?
Os adoradores da “rainha dos céus”, (os escribas e fariseus), postados nas cadeias de supermercados da fé, adoram a rainha dos céus. (Atos 19:23 a 41), a Ártemis ou Diana dos Efésios, ou uma infinidade de nomes na atualidade.
Aquele que estuda a Bíblia, está a caminho da unção espiritual, e obtendo-a pela Graça, receberá os conhecimentos de Deus, distribuídos por Cristo através do Espírito Santo, resultando no novo nascimento. Daí em diante, ele não poderá jamais ser iludido por ninguém no âmbito da espiritualidade.
João 3:3,5 - Jesus lhe respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo. Em verdade, em verdade vos digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
Aos seres humanos compete o interesse e a dedicação na procura dos conhecimentos espirituais, sendo coerente entender que entre estes, as possibilidades de que ocorram as escolhas devem ser bem maiores.