Sobre a felicidade!
A felicidade é, na maioria das vezes, confundida com a alegria e uma coisa pode não ter nada a ver com outra.
Para Aristóteles a felicidade é o fim, ou seja, a finalidade das coisas e não o meio.
Vejamos um exemplo, eu almejo ser um médico e essa é minha meta final, portanto tudo que eu faça no meio do caminho para atingir esse objeto são momentos de alegria, se eu inicio a faculdade de medicina ainda não é o objetivo final, mas um caminho, ao estar formado ainda não é o final, mas quando estiver atuando, aí sim alcancei o objetivo almejado e posso dizer que estou feliz.
Isto vale para tudo na vida, a felicidade plena é a finalidade alcançada, o que vem antes são momentos de alegria e pequenas mostras de felicidade que terei ao alcançar o objetivo, inclusive poderei estar até em um dia triste e mesmo assim feliz, isso parece contraditório, mas é totalmente possível, estar feliz e triste é possível, alegre e triste já não é, por isso alegria e felicidade podem ser consideradas sensações diferentes.
Por isso a felicidade ela “é” e “estar”, estar é um estado passageiro e ser é algo que pode ter um estado definitivo por ser uma meta, objetivo ou finalidade que foi alcançada.