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ESTOU DESESPERANDO, GRAÇAS A DEUS!

 

Escondida esperança aos humanos olhos (de todos)

E assim [ela] deve ser

Até porque, como foi dito: “Esperança que se vê não é esperança”

Todavia, visível aos olhos do tempo?

Quem sabe?!

Mas não da Eternidade

(É verdade!)

 

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E, então, avistei o qu’esperava sei lá se com meu desejo

ou se somente tola fantasia ... de minh’alma seria!

Perguntei, pois, à Vida se valeria a pena esperar [o qu’eu queria]

Contudo, ela nada me respondia

A ficar calada ... o tempo todo

 

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Mas algo dentro de mim muito me prendia ... no qu’eu esperava

E assim o sono prosseguia

E co’ele o meu vivo devaneio

Uma linda paisagem eu via

(Ou tão somente imaginava)

Encontrava-me confuso?

Possivelmente

 

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Mas, sei lá o que me aconteceu a partir d’uma cert’hora da vida

E no caminho em que nel’eu prosseguia já não mais avançava

E parei                              

Porém, não [me] revoltei

E assim, já não mais esperava no que antes tanto eu queria (e, é claro, esperava)

Desesperei-me, pois

E, qu’estranho, ao que me sinto [agora] em paz

E segui ...

E deste modo eu fui (e ainda sou) ... durante um bom tempo

 

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Mas, quer saber como eu sou?

Direi então:

Enquanto vivo estou ... também eu sou:

Espero, como todos, no qu’eu quero

Mas, se por acaso o que quero não m’espera, não posso obrigá-lo

a dar-me o que nel’esperei

E o que, pois, a partir desta hora eu faço?

Desesperar-me-ei

Sim, irei me desesperar [naquilo que eu tanto esperava]

E com sensatez no que deste modo farei, sim

A que desvincular-me-ei do qu’eu antes procurava

(Talvez até mesmo sem saber o que deveras se tratava)

Ou, para fique mais claro:

Deixarei de esperar

E assim, desesperarei à luz da sadia razão

Mas, jamais me desesperarei no sentido em que todo mundo

(menos eu, eu creio) entende por “desespero”:

Quando o caminho já começa a ficar mais (ou totalmente) escuro

Ou se os olhos é que não enxergam [mais claro]

Talvez seja isto (para a maioria, mas não para mim)!

Não, tenho um parecer melhor a respeito do verbo "desesperar"

 

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Esperar!

Todos esperam

Não há quem não espere

Mas, é onde preciso deve saber o que s'espera

Até mesmo para não perder tempo ... e, principalmente, a própria vida

Sendo assim, caso nest'hora acordou-se e viu que o que muito esperava

era tão somente mentira ou ilusão, "desespere-se disto" (se tiver coragem)

Sim, des-espere (renuncie) de seus enganos, de seus engodos, de seus erros

Pare de esperar em ilusões, quimeras, fantasias (que não darão em nada)

É o qu'eu quero [aqui] dizer (para que melhor fique entendido)

E saboreie a liberdade "mental" (de não estar mais acorrentado em seus delírios)

 

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E então ...

Deixei, portanto d’esperar no que [eu] antes esperava

Mas esperarei, a partir dest’hora ... em “outra esperança”

Ou talvez ... em cois’alguma (se eu conseguir)

Oh, às vezes o que a pessoa melhor faz [na vida e, sobretudo, para a vida]

seja, sem dúvid'alguma, ... "desesperar"

Sim, des-esperar ... do que não vale a pena esperar

 

Carlos Renoir

Rio de Janeiro, 08 de setembro de 2023

 

IMAGENS: FOTOS PESSOAIS (TIRADAS DE CELULAR)

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES:

 

ESTOU DESESPERANDO, GRAÇAS A DEUS!

 

Escondida esperança aos humanos olhos (de todos)

E assim [ela] deve ser

Até porque, como foi dito: “Esperança que se vê não é esperança”

Todavia, visível aos olhos do tempo?

Quem sabe?!

Mas não da Eternidade

(É verdade!)

 

E, então, avistei o qu’esperava sei lá se com meu desejo

ou se somente tola fantasia ... de minh’alma seria!

Perguntei, pois, à Vida se valeria a pena esperar [o qu’eu queria]

Contudo, ela nada me respondia

A ficar calada ... o tempo todo

 

Mas algo dentro de mim muito me prendia ... no qu’eu esperava

E assim o sono prosseguia

E co’ele o meu vivo devaneio

Uma linda paisagem eu via

(Ou tão somente imaginava)

Encontrava-me confuso?

Possivelmente

 

Mas, sei lá o que me aconteceu a partir d’uma cert’hora da vida

E no caminho em que nel’eu prosseguia já não mais avançava

E parei                              

Porém, não [me] revoltei

E assim, já não mais esperava no que antes tanto eu queria (e, é claro, esperava)

Desesperei-me, pois

E, qu’estranho, ao que me sinto [agora] em paz

E segui ...

E deste modo eu fui (e ainda sou) ... durante um bom tempo

 

Mas, quer saber como eu sou?

Direi então:

Enquanto vivo estou ... também eu sou:

Espero, como todos, no qu’eu quero

Mas, se por acaso o que quero não m’espera, não posso obrigá-lo

a dar-me o que nel’esperei

E o que, pois, a partir desta hora eu faço?

Desesperar-me-ei

Sim, irei me desesperar [naquilo que eu tanto esperava]

E com sensatez no que deste modo farei, sim

A que desvincular-me-ei do qu’eu antes procurava

(Talvez até mesmo sem saber o que deveras se tratava)

Ou, para fique mais claro:

Deixarei de esperar

E assim, desesperarei à luz da sadia razão

Mas, jamais me desesperarei no sentido em que todo mundo

(menos eu, eu creio) entende por “desespero”:

Quando o caminho já começa a ficar mais (ou totalmente) escuro

Ou se os olhos é que não enxergam [mais claro]

Talvez seja isto (para a maioria, mas não para mim)!

Não, tenho um parecer melhor a respeito do verbo "desesperar"

 

Esperar!

Todos esperam

Não há quem não espere

Mas, é onde preciso deve saber o que s'espera

Até mesmo para não perder tempo ... e, principalmente, a própria vida

Sendo assim, caso nest'hora acordou-se e viu que o que muito esperava

era tão somente mentira ou ilusão, "desespere-se disto" (se tiver coragem)

Sim, des-espere (renuncie) de seus enganos, de seus engodos, de seus erros

Pare de esperar em ilusões, quimeras, fantasias (que não darão em nada)

É o qu'eu quero [aqui] dizer (para que melhor fique entendido)

E saboreie a liberdade "mental" (de não estar mais acorrentado 

em seus delírios)

 

E então ...

Deixei, portanto d’esperar no que [eu] antes esperava

Mas esperarei, a partir dest’hora ... em “outra esperança”

Ou talvez ... em cois’alguma (se eu conseguir)

Oh, às vezes o que a pessoa melhor faz [na vida e, sobretudo, para a vida]

seja, sem dúvid'alguma, ... "desesperar"

Sim, des-esperar ... do que não vale a pena esperar

 

Carlos Renoir

Rio de Janeiro, 08 de setembro de 2023

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 08/09/2023
Reeditado em 09/09/2023
Código do texto: T7881109
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