SETE
É o sete que não é sete,
É o oito que virou biscoito.
Espero que depois do seis,
Acabemos com os açoites.
Na capela, o padre reza,
No terreiro, a força da cultura.
Nas ondas do mar,
Flores para Iemanjá.
Nos templos, os cultos,
A dança dos índios encanta.
Nas ladeiras de Olinda,
O frevo reina,
Vivendo em harmonia
Com os encantos da natureza.
O sol na sombra da lua,
A lua bela e nua.
Vamos deixar de lado a tristeza,
Que a luz do amor
Ilumine os segundos de cada dia.