SINCERIDADE COMO POMA

SINCERIDADE COMO POEMA

Os poemas declarados à individualidade e à pessoalidade podem viver as loucuras das demonstrações.

Os esconderijos imensos lavam a fortaleza debatida pela sede.

A eternidade que nasce do fim corre por ausências.

Sendo uma forma, o amar possui o formar das fugas, totalizadas pelo controle admirável dos sons.

O não cabe no mais.

O ter do dar intensifica substituições.

A fala sábia começa nos modos.

O querer entrega paraísos.

O estender mundial toca as coisas da bondade.

A vida do tudo magestoso anseia as vezes dos aborrecimentos.

As percepções do ainda enumera o físico das direções.

As multiplicidades do muito alcançam a estabilidade do caminho, descoberto pela realidade.

O destinar à felicidade do depois vê o ontem como uma nova imagem do amor.

O já sente as dores das paixões, acompanhadas pela paz.

A plenitude vem do bem.

As idas conhecem planos.

Os desenvolvimentos juntos brilham no ardor do sono.

A solidão do apenas coletivo acredita na universalidade.

O laço das uniões inconscientes jamais se deixa no nunca conclusivo.

O hoje explode nas grandezas diárias.

Os melhores versos do pouco essencial derretem os afastamentos.

O mal pensa na igualdade como uma distância.

As descidas sobrenaturais gratificam o aqui.

Os pecados fazem dos méritos dádivas semelhantes.

As adversidades dos sorrisos salvam o após.

O olhar aquece o trazer das voltas metafísicas.

O egoísmo crê nas repetições.

As lembranças entendem os velhos compromissos com o florescer inteiro da sinceridade.

Sheila Gois.

Sheila Gois
Enviado por Sofia Meireles em 04/09/2023
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