SINCERIDADE COMO POMA
SINCERIDADE COMO POEMA
Os poemas declarados à individualidade e à pessoalidade podem viver as loucuras das demonstrações.
Os esconderijos imensos lavam a fortaleza debatida pela sede.
A eternidade que nasce do fim corre por ausências.
Sendo uma forma, o amar possui o formar das fugas, totalizadas pelo controle admirável dos sons.
O não cabe no mais.
O ter do dar intensifica substituições.
A fala sábia começa nos modos.
O querer entrega paraísos.
O estender mundial toca as coisas da bondade.
A vida do tudo magestoso anseia as vezes dos aborrecimentos.
As percepções do ainda enumera o físico das direções.
As multiplicidades do muito alcançam a estabilidade do caminho, descoberto pela realidade.
O destinar à felicidade do depois vê o ontem como uma nova imagem do amor.
O já sente as dores das paixões, acompanhadas pela paz.
A plenitude vem do bem.
As idas conhecem planos.
Os desenvolvimentos juntos brilham no ardor do sono.
A solidão do apenas coletivo acredita na universalidade.
O laço das uniões inconscientes jamais se deixa no nunca conclusivo.
O hoje explode nas grandezas diárias.
Os melhores versos do pouco essencial derretem os afastamentos.
O mal pensa na igualdade como uma distância.
As descidas sobrenaturais gratificam o aqui.
Os pecados fazem dos méritos dádivas semelhantes.
As adversidades dos sorrisos salvam o após.
O olhar aquece o trazer das voltas metafísicas.
O egoísmo crê nas repetições.
As lembranças entendem os velhos compromissos com o florescer inteiro da sinceridade.
Sheila Gois.