A Primavera

Sem o som da chuva na janela,

A primavera teimou em não vir.

Só restou a lembrança do barulho das águas em mim.

É difícil silenciar um rio inquieto,

Quando ele se agita dentro da gente!

Senhorita chuva,

Quando vier, pode me conceder uma dança ao som do rio?

Afinal de contas, o caos já se instalou mesmo.

E o rio é muito agitado, eu sei... mas a peste é que continua correndo dentro de mim!

Ora turbulento, ora silencioso.

Fica ensurdecedor quando observo a lua.

Lembra som de chuva da janela,

Mas algumas vezes, em silêncio, apenas aguarda o retorno da primavera!

Antonio Leandro Fagundes Sarno
Enviado por Antonio Leandro Fagundes Sarno em 30/08/2023
Reeditado em 15/04/2024
Código do texto: T7873895
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