A Primavera
Sem o som da chuva na janela,
A primavera teimou em não vir.
Só restou a lembrança do barulho das águas em mim.
É difícil silenciar um rio inquieto,
Quando ele se agita dentro da gente!
Senhorita chuva,
Quando vier, pode me conceder uma dança ao som do rio?
Afinal de contas, o caos já se instalou mesmo.
E o rio é muito agitado, eu sei... mas a peste é que continua correndo dentro de mim!
Ora turbulento, ora silencioso.
Fica ensurdecedor quando observo a lua.
Lembra som de chuva da janela,
Mas algumas vezes, em silêncio, apenas aguarda o retorno da primavera!