NÃO PENSE QUE ANDO SÓ

Você sabe quem eu sou?

Acha que eu não sei de nada?

Não pense que eu ando só;

Ando sempre acompanhada revestida com minha armadura da fé.

Ando com a força dos ventos;

Não tenho medo da mata escura onde a natureza me protege.

No meu silêncio me fecho em meditação,

Nos meus sonhos converso com Deus e brinco nas nuvens

Com uma caneta nas mãos escrevo de tudo e mais um pouco.

Viro poeta .

Não mexa comigo pois eu não ando só.

Com as águas do mar eu me lavo para novas energias alcançar.

Não permito que o veneno do mal encontre passagem,

Para assim não me abater.

Ja andei por vários caminhos perdida no tempo.

Sentindo o vento em meu rosto tocar.

Olho para o céu e aprecio as estrelas que brilham sem precisar de tomada para serem ligadas.

Não pense que ando só;

Não tenho medo do deserto

Não me permito provar do veneno da sua língua; não leve meu nome em vão.

Que a verdade seja limpa e transparente.

Não sou Valente me visto de força;

Tua cegueira não te deixa enxergar que todo ser tem luz própria,

Não adianta querer roubar.

Não tenho culpa se te apaga com tanta maldade que no coração carrega.

Brilho não se rouba e não sou eu que vou lhe dar.

O mundo já anda cheio de maldade não quero me contaminar.

Gosto de correr na chuva

Gosto de andar na madrugada;

Queria poder girar o mundo em um só segundo.

Não pense que ando só pois, até a lua brilha para eu passar.

LU GALVÃO