NA JANELA DO TEMPO...
E, na janela do tempo se está debruçado
Desde criança, desde jovem, desde adulto
Até à velhice, somente vendo tudo passar,
Lentamente e ou rápido e não se deixando
Poeira ao vento, somente o rastro no relento
Do calor do caminho trilhado, no verão,
Na primavera, no outono e no inverno...
Debruçado na janela do tempo, eis que,
Tudo passa, de ida e de volta, algumas
Coisas vão e não voltam, outras voltam
E vão, e assim se sucede com quem esteja
Debruçado na janela do tempo de sua vida,
Nas suas fases distintas até que se chegue
A velhice, último estágio de vivência...