A “HISTÓRIA HUMANA”
A “História”
Como poderia ser verdadeiramente definida a não ser como
“História Humana”?
E, assim, pelo necessário “complemento nominal” da palavra “Humana”,
não pode ser somente ... “História”
Seria vago
Serei mais claro:
A “História” só existe a partir e, portanto, em função do “Homem”
Do contrário, será um “livro em branco” em suas páginas
Mesmo com todos os fenômenos no mundo, e, até mesmo, fora dele
Digo isto a saber que existem milhões de estrelas das que se conhecem
E todas ... têm nome
Cada qual dada ... pelo Homem
Tal como Adão nomeou tudo o que via no jardim do paraíso
Não existe “História” sem o “Homem”
E nem poderia existir
Até porque o “Homem” é o “personagem principal” da “estória”
Que é, na verdade, a “História”
Do Homem que “escreve a História” do mundo
A “nossa História”
E que conta ... a História
E, interessante que nesta “estória” o Homem vive em alternâncias
em seu roteiro [desde a sua “primeira página”]
Que, ainda que colocado foi [pela Vida] para ser o “herói ou o mocinho
da estória”, por vezes passa a ser ... “o bandido ou o vilão”
Qu’estranho, não?
Ou alguém não concorda com o qu’eu falo?
Oh! Será que exista alguém hoje que não saiba o qu’está havendo
na Terra pelo que o Homem a agride?
Contudo, ela se vinga ... [do Homem]
E nos registros (dos “fatos) históricos”, em função da “liberdade”
que a Vida a todos deu, os personagens costumam às vezes “mudar de lados”
É verdade, e que o diga a “História da Igreja” onde no início era perseguida
pelos judeus e poderosos (autoridades) da época, e depois,
bastou-se saborear o gosto do poder, para se tornar perseguidora
Ou alguém nunca ouviu falar da Santa Inquisição
ou mesmo, das antigas perseguições [pela Igreja] aos judeus na Europa?
Estimado (a) leitor(a), nascido no Brasil, você já ouviu falar a respeito
dos “sefarditas” (ou “sefaradistas”)?
Pois bem, são aqueles judeus originários de Portugal e Espanha e que,
“por motivos de força maior”, fugiram para a América do Sul
E então, talvez você possa ser descendente de judeu, e nem sabe!
Mas, aqui foi somente a aplicação d’um exemplo
Bom, retornemos ao assunto principal, a respeito da “História Humana”
A História é precisamente “História Humana” porque é a “ação humana”
à qual gera os fatos, é fato
Mesmo a chamada “História da Salvação”
Que muitos acreditam que seria somente “História Divina”
O que não é [apenas]
Considerando que o projeto de “salvação” visa o Homem
E até hoje se escreve
Sim, a “História da Salvação” não acabou nas páginas da Bíblia
Ou em algum outro “livro sagrado”
Como também não foi devorada pela Ciência ou pelo mundo que
só se gira pela linguagem da “Economia” (do deus “dinheiro”)
Não, não, nada disso
Ela está sendo escrita ... por Deus, pela Vida, pelo Homem
E a História Humana se faz em três necessários tempos
O passado, no que foi vivido
O presente, no que se realiza “agora”
E o futuro, onde [n'ele] s'encontra ... a Esperança
A História é um caminho (uma estrada) em que o Homem trafega adiante
(Para frente,onde mora a ... “Esperança”)
Tal qual um motorista n’uma longa e caótica rodovia
Contudo, constantemente deve “olhar para trás” (para o passado)
Como que a mirar o retrovisor do veículo
E destarte realiza uma “comparação” entre os tempos:
O d’agora e o d’antes
E como o bom condutor só ultrapassa com segurança, a observar se pode
ou não realizar o seu intuito, ele olha para trás, sim
Oh! E nest’instante alguém pergunta:
Mas por que repetimos tantos erros?
Por que a História por vezes “se volta”?
Trata-se d’uma pergunta bastante interessante
Bem, há quem diga que a História só se faz “olhando-se” para frente
Ai! Deus me livre de um “condutor” assim
Olha-se para trás até mesmo para não repetir no que [antes] errou
Ao que, conforme disse, é feito uma “necessária comparação” entre dois tempos
E, só um insensato ou imbecil não olharia para trás
Sim, só um idiota evitaria olhar para o passado
Onde [n’este tempo] está registrado ... a “História”
“O passado passou”, ao que alguém em seu tolo credo afirma
Do período que atravessou ou que d'um lado ao outro percorreu
No que transpôs qual o passar d’um rio
Será mesmo?
No que pensa ser ... um “pleonasmo vicioso”
Talvez não, pela razão que não se “descartou”
Sim, ao que o direi que não
O passado ... não passa
Nem pode ... passar
Ele vai “além”
Para isto é temos ... a “memória”
Esta é a verdade
Mas, e o que “buscamos” pela frente (em nossos desejos)?
Será que não criamos muitas “expectativas”?
E como saberemos se o que encontrarmos é de fato “verdadeiro”?
Outra grande verdade a ser dita é que nos decepcionamos por demais
“durante o caminho”
E quem há neste mundo qu’em tal condição não passou?
E nunca estamos satisfeitos com o qu’encontramos
Ao que somente nos alegramos n’um dado momento
E depois ... amargamente choramos
Ao ver que nos enganamos com nossos “delírios”
Oh! Impossível não lembrar [agora] da “Política”
É isso aí:
Fazemos planos, acreditamos em messiânicas promessas
E nelas apostamos todas as nossas fichas aos que nos prometem o paraíso
Destes que dizem que nele gozaremos “eternamente”!
Todavia, em seguida vimos que nenhuma forma de governo foi aquela
que um dia se sonhou
E “quebramos a cara”
E, em nossa indignação, culpamos nossos “adorados profetas”
Naqueles em que cegamente confiávamos
E que juraram que jamais co’eles nos decepcionaríamos
Os quais acreditávamos que tais mortais eram a “representação de Deus”!
Oh! Como constantemente nos desencantam!
E quanta infantilidade de nossa parte, meu Deus!
Quanta [tola] ilusão!
E visto que nos embriagamos logo vem a ressaca!
Mas, isso é bom
E por quê?
Porque "desiludir-se" é acordar ... de uma "ilusão"
É despertar-se
E se libertar de uma mentira
E então!
Eis a incrível “História Humana”
A ser escrita nas páginas do tempo e do mundo
E sempre s’escreverá enquanto existir ... o mundo e o tempo
Ou, melhor dizendo:
Enquanto existir ... o Homem
Carlos Renoir
Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2023
IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (DE OURO PRETO)
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES:
A “HISTÓRIA HUMANA”
A “História”
Como poderia ser verdadeiramente definida a não ser como
“História Humana”?
E, assim, pelo necessário “complemento nominal” da palavra “Humana”,
não pode ser somente ... “História”
Seria vago
Serei mais claro:
A “História” só existe a partir e, portanto, em função do “Homem”
Do contrário, será um “livro em branco” em suas páginas
Mesmo com todos os fenômenos no mundo, e, até mesmo, fora dele
Digo isto a saber que existem milhões de estrelas das que se conhecem
E todas ... têm nome
Cada qual dada ... pelo Homem
Tal como Adão nomeou tudo o que via no jardim do paraíso
Não existe “História” sem o “Homem”
E nem poderia existir [sem ele]
Até porque o “Homem” é o “personagem principal” da “estória”
Que é, na verdade, a “História”
Do Homem que “escreve a História” do mundo
A “nossa História”
E que conta ... a História
E, interessante que nesta “estória” o Homem vive em alternâncias
em seu roteiro [desde a sua “primeira página”]
Que, ainda que colocado foi [pela Vida] para ser o “herói ou o mocinho
da estória”, por vezes passa a ser ... “o bandido ou o vilão”
Qu’estranho, não?
Ou alguém não concorda com o qu’eu falo?
Oh! Será que exista alguém hoje que não saiba o qu’está havendo
na Terra pelo que o Homem a agride?
Contudo, ela se vinga ... [do Homem]
E nos registros (dos “fatos) históricos”, em função da “liberdade”
que a Vida a todos deu, os personagens costumam às vezes “mudar de lados”
É verdade, e que o diga a “História da Igreja” onde no início era perseguida
pelos judeus e poderosos (autoridades) da época, e depois,
bastou-se saborear o gosto do poder, para se tornar perseguidora
Ou alguém nunca ouviu falar da Santa Inquisição
ou mesmo, das antigas perseguições [pela Igreja] aos judeus na Europa?
Estimado (a) leitor(a), nascido no Brasil, você já ouviu falar a respeito
dos “sefarditas” (ou “sefaradistas”)?
Pois bem, são aqueles judeus originários de Portugal e Espanha e que,
“por motivos de força maior”, fugiram para a América do Sul
E então, talvez você possa ser descendente de judeu, e nem sabe!
Mas, aqui foi somente a aplicação d’um exemplo
Bom, retornemos ao assunto principal, a respeito da “História Humana”
A História é precisamente “História Humana” porque é a “ação humana”
à qual gera os fatos, é fato
Mesmo a chamada “História da Salvação”
Que muitos acreditam que seria somente “História Divina”
O que não é [apenas]
Considerando que o projeto de “salvação” visa o Homem
E até hoje se escreve
Sim, a “História da Salvação” não acabou nas páginas da Bíblia
Ou em algum outro “livro sagrado”
Como também não foi devorada pela Ciência ou pelo mundo que
só se gira pela linguagem da “Economia” (do deus “dinheiro”)
Não, não, nada disso
Ela está sendo escrita ... por Deus, pela Vida, pelo Homem
E a História Humana se faz em três necessários tempos
O passado, no que foi vivido
O presente, no que se realiza “agora”
E o futuro, onde [n'ele] s'encontra ... a Esperança
A História é um caminho (uma estrada) em que o Homem trafega adiante
(Para frente, onde mora a ... “Esperança”)
Tal qual um motorista n’uma longa e caótica rodovia
Contudo, constantemente deve “olhar para trás” (para o passado)
Como que a mirar o retrovisor do veículo
E destarte realiza uma “comparação” entre os tempos:
O d’agora e o d’antes
E como o bom condutor só ultrapassa com segurança, a observar se pode
ou não realizar o seu intuito, ele olha para trás, sim
Oh! E nest’instante alguém pergunta:
Mas por que repetimos tantos erros?
Por que a História por vezes “se volta”?
Trata-se d’uma pergunta bastante interessante
Bem, há quem diga que a História só se faz “olhando-se” para frente
Ai! Deus me livre de um “condutor” assim
Olha-se para trás até mesmo para não repetir no que [antes] errou
Ao que, conforme disse, é feito uma “necessária comparação” entre dois tempos
E, só um insensato ou imbecil não olharia para trás
Sim, só um idiota evitaria olhar para o passado
Onde [n’este tempo] está registrado ... a “História”
“O passado passou”, ao que alguém em seu tolo credo afirma
Do período que atravessou ou que d'um lado ao outro percorreu
No que transpôs qual o passar d’um rio
Será mesmo?
No que pensa ser ... um “pleonasmo vicioso”
Talvez não, pela razão que não se “descartou”
Sim, ao que o direi que não
O passado ... não passa
Nem pode ... passar
Ele vai “além”
Para isto é temos ... a “memória”
Esta é a verdade
Mas, e o que “buscamos” pela frente (em nossos desejos)?
Será que não criamos muitas “expectativas”?
E como saberemos se o que encontrarmos é de fato “verdadeiro”?
Outra grande verdade a ser dita é que nos decepcionamos por demais
“durante o caminho”
E quem há neste mundo qu’em tal condição não passou?
E nunca estamos satisfeitos com o qu’encontramos
Ao que somente nos alegramos n’um dado momento
E depois ... amargamente choramos
Ao ver que nos enganamos com nossos “delírios”
Oh! Impossível não lembrar [agora] da “Política”
É isso aí:
Fazemos planos, acreditamos em messiânicas promessas
E nelas apostamos todas as nossas fichas aos que nos prometem o paraíso
Destes que dizem que nele gozaremos “eternamente”!
Todavia, em seguida vimos que nenhuma forma de governo foi aquela
que um dia se sonhou
E “quebramos a cara”
E, em nossa indignação, culpamos nossos “adorados profetas”
Naqueles em que cegamente confiávamos
E que juraram que jamais co’eles nos decepcionaríamos
Os quais acreditávamos que tais mortais eram a “representação de Deus”!
Oh! Como constantemente nos desencantam!
E quanta infantilidade de nossa parte, meu Deus!
Quanta [tola] ilusão!
E visto que nos embriagamos logo vem a ressaca!
Mas, isso é bom
E por quê?
Porque "desiludir-se" é acordar ... de uma "ilusão"
É despertar-se
E se libertar de uma mentira
E então!
Eis a incrível “História Humana”
A ser escrita nas páginas do tempo e do mundo
E sempre s’escreverá enquanto existir ... o mundo e o tempo
Ou, melhor dizendo:
Enquanto existir ... o Homem
Carlos Renoir
Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2023