Perdoa-nos as nossas ofensas, assim como perdoamos os que nos ofendem
E então ...
Qual a dificuldade de poder [a alguém] perdoar?
Por que é tão difícil ... o "exercício" do perdão?
Por que não somos "fortes" para "poder ... perdoar"?
Ou será que a questão [aqui] não seja "força", mas, sim, "jeito"?
O "jeito" que nasce da "sabedoria"
Da vitória da luz da inteligência sobre as trevas da ignorância!
Padece é certo a alma o desgosto por parte d’alguém
E, oh, que interessante! geralmente tão próximo dela
No que levianamente ou mesmo pensado o faz
E, destarte, lhe dá o gosto qual d’um amargo fel à su’alma
Sim, é penoso, para não dizer “doloroso” quem recebe a afronta
por parte d’alguém
O seu insulto, a sua ofensa
Porém, diante da Vida, talvez nem tanto seja ... um mal
É verdade
Embora da experiência de se ganhar [por parte d’alguém] um agravo,
uma desfeita, um desaforo, uma hostilidade ...
Enfim, uma agressão, seja no corpo ou mesmo [e principalmente] n’alma
Do ataque que d’outro recebeu
E, pelo que talvez nem tanto [d’ele] s’esperava, foi como que se sofresse
um assalto
Já que lhe tirou [ou roubou] sua paz
A experiência de receber ... uma ofensa!
Não, não e não, mil vezes não
Oh! com certeza não é fácil
Pelo qu’em tal grau amarga é
Contudo, se formos ver bem [à luz do que nos ensina Cristo] trata-se
d’uma “oportunidade”
Uma “oportunidade” e uma grande ocasião d’exercer ... o perdão
Que não somente ao outro precisa, mas, sobretudo ... a nós
Uma vital e dourada “chance” que a Vida nos dá ... para perdoar
E sermos [por Ela] ... perdoados
Ela que nos perdoa (nossas ofensas) na condição de perdoarmos
a quem nos tem ofendido
E só assim
Mas, aqui fica uma pergunta:
Pode-se perdoar [verdadeiramente] sem ao outro ... amar?
Ah! E agora vem aquela "questão" do tão pouco entendido "amor aos inimigos"
(Exigido por Cristo)
Todavia, faz-se necessário
Da verdade que precisamos ... "aprender" como [ao outro] perdoar
Ou será que também não sabemos ... "perdoar a nós mesmos",
visto que também não nos amamos?
Consideramos que não amamos "de forma perfeita"!
Ah! Sempre chega a todos um tempo em que não se pedirá a Deus
nada mais nest’hora que seja somente do mundo e do próprio tempo
Nenhuma riqueza [que um dia enferruja e s’esgota]
Nenhum poder [qu’enfraquecido haverá de ser]
Nenhuma glória para si [que um dia esquecida será]
Este tempo em que somente o perdão de Deus nos será
realmente importante e mais precioso ... para a nossa vida
Para que posamos d’ela ... partir em paz
Carlos Renoir
Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2023
IMAGENS: INTERNET
MÚSICAS: “OSSE SHALOM” – Ian Mecler
https://www.youtube.com/watch?v=VdgqiAPw0ac
"Ho'oponopono" - Maurício Duboc
https://www.youtube.com/watch?v=ktY6RLn1wJs
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
Perdoa-nos as nossas ofensas, assim como perdoamos os que nos ofendem
E então ...
Qual a dificuldade de poder [a alguém] perdoar?
Por que é tão difícil ... o "exercício" do perdão?
Por que não somos "fortes" para "poder ... perdoar"?
Ou será que a questão [aqui] não seja "força", mas, sim, "jeito"?
O "jeito" que nasce da "sabedoria"
Da vitória da luz da inteligência sobre as trevas da ignorância!
Padece é certo a alma o desgosto por parte d’alguém
E, oh, que interessante! geralmente tão próximo dela
No que levianamente ou mesmo pensado o faz
E, destarte, lhe dá o gosto qual d’um amargo fel à su’alma
Sim, é penoso, para não dizer “doloroso” quem recebe a afronta
por parte d’alguém
O seu insulto, a sua ofensa
Porém, diante da Vida, talvez nem tanto seja ... um mal
É verdade
Embora da experiência de se ganhar [por parte d’alguém] um agravo,
uma desfeita, um desaforo, uma hostilidade ...
Enfim, uma agressão, seja no corpo ou mesmo [e principalmente] n’alma
Do ataque que d’outro recebeu
E, pelo que talvez nem tanto [d’ele] s’esperava, foi como que se sofresse
um assalto
Já que lhe tirou [ou roubou] sua paz
A experiência de receber ... uma ofensa!
Não, não e não, mil vezes não
Oh! com certeza não é fácil
Pelo qu’em tal grau amarga é
Contudo, se formos ver bem [à luz do que nos ensina Cristo] trata-se
d’uma “oportunidade”
Uma “oportunidade” e uma grande ocasião d’exercer ... o perdão
Que não somente ao outro precisa, mas, sobretudo ... a nós
Uma vital e dourada “chance” que a Vida nos dá ... para perdoar
E sermos [por Ela] ... perdoados
Ela que nos perdoa (nossas ofensas) na condição de perdoarmos
a quem nos tem ofendido
E só assim
Mas, aqui fica uma pergunta:
Pode-se perdoar [verdadeiramente] sem ao outro ... amar?
Ah! E agora vem aquela "questão" do tão pouco entendido "amor aos inimigos"
(Exigido por Cristo)
Todavia, faz-se necessário
Da verdade que precisamos ... "aprender" como [ao outro] perdoar
Ou será que também não sabemos ... "perdoar a nós mesmos"
visto que também não nos amamos?
Considerando que não amamos ... "de forma perfeita"!
Ah! Sempre chega a todos um tempo em que não se pedirá a Deus
nada mais nest’hora que seja somente do mundo e do próprio tempo
Nenhuma riqueza [que um dia enferruja e s’esgota]
Nenhum poder [qu’enfraquecido haverá de ser]
Nenhuma glória para si [que um dia esquecida será]
Este tempo em que somente o perdão de Deus nos será
realmente importante e mais precioso ... para a nossa vida
Para que posamos d’ela ... partir em paz
Carlos Renoir
Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2023