...Se isso cai ninguém acha!
O ano era 1990. Eramos profissionais de diversas áreas a caminho da Hidrelétrica de Tucuruí.
Descemos em Belém com chuva fina às 19h e pegamos um Fokker 100 da TAM, baldeação para para Tucuruí.
Uma porta mal fechada ou com defeito sei lá, encheu os bancos de agua da chuva. Voamos por 50 minutos sobre a floresta amazônica e chegamos com a bunda molhada ao nosso destino. As esposas indignadas não paravam de reclamar da sensação de ter feito xixi nas calças e, graças a isso, mantive-me distraído do medo de olhar lá pra baixo e naquela escuridão que parecia não acabar eu só pensava: - se isso cair ninguém acha! Alguns passageiros chapavam o coco antes da viagem pra tomar coragem de sobrevoar aquela imensidão verde e, ainda mais, a noite.
Graças a Deus e ao piloto chegamos sãos e salvos com um plus de bunda molhada. Mas isso não era nada diante do alívio de chegar e pousar bem.
É meus amigos andar de avião nem sempre é esse glamour todo. As outras histórias de viagem de avião como essa eu conto nas próximas oportunidades tá. Por hora vou dar um tempinho pra vocês respirarem. Um abraço!