APENAS UM EXERCÍCIO DE AUTOCONHECIMENTO
Onde você está?
Par'aonde estás indo?
Você sabe?
Onde um “outro alguém” está?
Você, decerto, sabe
Ah! Sabes sim
E sabes (quem sabe!), acredito, melhor qu’ele
E talvez [ele] até saiba onde você está (melhor que tu mesmo)
Considerando que se nós vemos melhor "o outro" [com nossos olhos]
ele também nos vê ... melhor [com os olhos dele]
Em que “lugar” t’encontras?
Já te perguntou?
Tens consciência disso?
E gostas d’onde, pois ... estás?
Bem, acredito que sim
De certa forma, todos “gostam” d’estar ond’estão
Do contrário, não ficariam tanto
Ou será que ficam visto que se acomodaram
e, à visto disso, se “adaptaram” com a condição em qu’estão?
Na verdade, quase todo mundo é “assim”
No que se "habituam" com tudo
Até com a própria “infelicidade”
E não lutam contr’ela
(Ou se desertaram desta sagrada guerra ... [de todos])
Na verdade, familiarizaram-se ... co’ela: a infelicidade
Covardes ...
E por perderem o poder de decisão, “escolheram” ... pela infelicidade
Uma opção estranha, não?
No entanto, é muito "comum" no mundo
Pergunto-vos novamente:
Em que “lugar” aquele outro s’encontra?
E não é que você sabe ond’ele “está”?
Mas, pelo que vês melhor [que ele] onde se acha
(no que s’encontra perdido)
queres [tu] tirá-lo de lá (d’aquele maldito “lugar”)
Todavia, existe um [grande] problema:
Ele só [de lá] sairá ... caso [ele] quiser
Você não pode forçá-lo
Pelo que ele é livre para decidir
Difícil, não?
Pois bem ...
"Ninguém leva “o outro” par’aonde ele não quer ir, nem deseja estar"
É o que muitos dizem
Será?
Então, por que deixamos por vezes que nos tirem
de “nosso lugar”?
Alguém já se perguntou que às vezes parecemos ser “propriedade
dos outros”?
Sim, não é que “no tempo” parecemos que não somos “posse
de nós mesmos”, já que não temos “domínio sobre nós”?
A se concluir que ficamos “desempossados “... de nós próprios!
Ah, se fôssemos sempre “donos” de nós ...!
Ah, se cad’um fosse “o tempo todo dele mesmo",
e, sobretudo, ele mesmo ...!
Mas, depois de certo tempo, talvez ninguém deseja mais ser
Nem tem saudade do que um dia foi (se realmente foi): "livre"
Se você não pode levar alguém ... para o céu
não permita que o leve ... para o inferno
Direi melhor:
Se você não pode levar [contigo] alguém para “o seu céu”
(que é o que [tu] gostarias),
não consintas (e, portanto, não aceites) que o leve para “o inferno dele”
(que é a maior intenção [dele])
A se saber que ninguém quer estar no inferno ... sozinho
E, sobretudo, quando percebe que [você] está no céu
e [ele] está ... no inferno
É isso aí, meu amigo (minha amiga)
Cuidado
Alguém pode estar (sem que percebas) te puxando agora
para o inferno [dele]
Não caias na tentação de quem assim está querendo levá-lo
para o "lugar" onde [ele] está
Carlos Renoir
Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2023
IMAGENS: INTERNET
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
APENAS UM EXERCÍCIO DE AUTOCONHECIMENTO
Onde você está?
Par'aonde estás indo?
Você sabe?
Onde um “outro alguém” está?
Você, decerto, sabe
Ah! Sabes sim
E sabes (quem sabe!), acredito, melhor qu’ele
E talvez [ele] até saiba onde você está (melhor que tu mesmo)
Considerando que se nós vemos melhor "o outro" [com nossos olhos]
ele também nos vê ... melhor [com os olhos dele]
Em que “lugar” t’encontras?
Já te perguntou?
Tens consciência disso?
E gostas d’onde, pois ... estás?
Bem, acredito que sim
De certa forma, todos “gostam” d’estar ond’estão
Do contrário, não ficariam tanto
Ou será que ficam visto que se acomodaram
e, à visto disso, se “adaptaram” com a condição em qu’estão?
Na verdade, quase todo mundo é “assim”
No que se "habituam" com tudo
Até com a própria “infelicidade”
E não lutam contr’ela
(Ou se desertaram desta sagrada guerra ... [de todos])
Na verdade, familiarizaram-se ... co’ela: a infelicidade
Covardes ...
E por perderem o poder de decisão, “escolheram” ... pela infelicidade
Uma opção estranha, não?
No entanto, é muito "comum" no mundo
Pergunto-vos novamente:
Em que “lugar” aquele outro s’encontra?
E não é que você sabe ond’ele “está”?
Mas, pelo que vês melhor [que ele] onde se acha
(no que s’encontra perdido)
queres [tu] tirá-lo de lá (d’aquele maldito “lugar”)
Todavia, existe um [grande] problema:
Ele só [de lá] sairá ... caso [ele] quiser
Você não pode forçá-lo
Pelo que ele é livre para decidir
Difícil, não?
Pois bem ...
"Ninguém leva “o outro” par’aonde ele não quer ir, nem deseja estar"
É o que muitos dizem
Será?
Então, por que deixamos por vezes que nos tirem
de “nosso lugar”?
Alguém já se perguntou que às vezes parecemos ser “propriedade
dos outros”?
Sim, não é que “no tempo” parecemos que não somos “posse
de nós mesmos”, já que não temos “domínio sobre nós”?
A se concluir que ficamos “desempossados “... de nós próprios!
Ah, se fôssemos sempre “donos” de nós ...!
Ah, se cad’um fosse “o tempo todo dele mesmo",
e, sobretudo, ele mesmo ...!
Mas, depois de certo tempo, talvez ninguém deseja mais ser
Nem tem saudade do que um dia foi (se realmente foi): "livre"
Se você não pode levar alguém ... para o céu
não permita que o leve ... para o inferno
Direi melhor:
Se você não pode levar [contigo] alguém para “o seu céu”
(que é o que [tu] gostarias),
não consintas (e, portanto, não aceites) que o leve para “o inferno dele”
(que é a maior intenção [dele])
A se saber que ninguém quer estar no inferno ... sozinho
E, sobretudo, quando percebe que [você] está no céu
e [ele] está ... no inferno
É isso aí, meu amigo (minha amiga)
Cuidado
Alguém pode estar (sem que percebas) te puxando agora
para o inferno [dele]
Não caias na tentação de quem assim está querendo levá-lo
para o "lugar" onde [ele] está
Carlos Renoir
Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2023