O Senhor.
O Senhor.
Ele anda por sobre a terra, sob um céu negro de vidas amareladas com o tempo, nada faz, nada crê, nada fermenta em seu corpo, apenas, o ódio no ócio querer.
Ele canta louvores em alicerces sagrados, consagrados pela fútil vivencia dos bares após os goles ensandecido de luxúrias, corpos vendidos por tão pouco copo.
Suas vestes, uma túnica marcando o sudário de suas ações temerosas, de convívio a dois, com uma terceira a mesa, ele(a) engana, ri, a chamam de AMIGA, inimiga viva apenas nos braços daquele, que, a ti deve respeito.
Ele é senhor, Deus de uma plateia convicta de suas ações benevolentes, com parábolas induzindo as mentes vazias de entendimentos, e, se há...confundiu-se.
O seu pai o matou, seu filho lavou as mãos, sua mãe chorou por não encontrar a renda das drogas vendidas antes de partir. Ele não faz milagres, mas, milagrosamente tem a justiça como benção.
É senhor. A quem tu serve? Se é que você serve para alguma coisa,! Já que, tantos o chamam, tantos outros te veneram, uns poucos como eu, procura crê, de certo, sendo otimista perante a tantos pessimismo natural, para tu serve mesmo
Bem senhor... "O senhor do bem", em seu tão precioso nome, pelas mãos de sua própria criação, semelhança por assim dizer, digo-te, vendo o mundo ao meu redor, estudando a história de tantos povos anteriores a mim, observando nós seres humanos, percebi que, ao longo desta cruzada, em que, encruzilhada, deixaste sua essência... Se tem!
Texto: O Senhor.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 02/08/2023 às 22:04