O INFERNO SÃO SÓ OS OUTROS ... OU NÓS TAMBÉM?

 

A vida só se faz nas relações

E, jamais, fora delas

Ou alguém de mim discorda?

Ah! as dinâmicas e necessárias relações

Nem sempre fáceis

Ou que, melhor [d'elas] se diga, muitas vezes conflituosas e hostis são

Em nossas guerras onde ninguém [ao outro] se rende

 

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Mas, por que é assim?

Faltaria [por parte de um ou de todos] humildade

ou sobraria [em um ou entre ambas as partes] orgulho?

 

 

Imperfeitos modos a que não escapa o julgamento

É fato

Sobretudo quando percebidos são ... nos outros

Ah, e quem é perfeito no cenário “espaço-tempo”?

Ou a perfeição é, na verdade, um “ideal” que a todos s’escapa?

E haveria uma "forma perfeita" à qual pudesse ser a todos aplicada?

 

 

Somos imperfeitos ... ou “estamos” [imperfeitos] no consciente

a que agora somos?

Quanto dura uma “imperfeição” n’alguém a que “natural” poderia,

talvez, ser aceita?

E qual o “limite racional” que se pode ter co’alguém

 

 

E seríamos “eternos” [aqui] se perfeitos “fôssemos”?

Mas, para "ser eterno" não se poderia ser somente “aqui” [que nos limita]

E ninguém poderia ser perfeito somente n’alguns tempos

Ser só pode ser ... sempre ... e para sempre

 


 

Amas alguém verdadeiramente ou n’ele apenas alguns aspectos?

Ou somente enquanto perfeito [ele] s’encontra?

Mas, e quem te proclamou melhor que todo mundo

ao que crês que sejas ... perfeito?

Sim, não seria por demais arrogância de sua parte em assim o achar?

Lembremos [todos] que temos “teto de vidro”

E, portanto, é melhor “tirar a viga cada qual de seu olho antes de querer

tirar o cisco do olho de nossos irmãos”

 

 

E então, mas se pudesse tirar d’ele um aspecto de sua vida (sua personalidade),

o que seria?

Pois bem ...

Se precisas remover [d’ele] uma “imperfeição” não o amas integralmente

Ou, à vista de sua intolerância, cansado [d’ele] estás

Pelo que não suportas seus defeitos e suas fraquezas (suas deficiências)?

 

 

Ah, a verdade é que o que queres seria “entrar no corpo dele”

para que tu estejas nele ... e ele não seja ... ele próprio

E nest’instante tomo a liberdade em lhe perguntar:

Conheces [tu] os teus [próprios] defeitos?

Compreendes o bastante para saber o quanto muitos te tolerar precisam?

 

 

Pois é!

É muito fácil “enxergar” as imperfeições alheias

E se não está no poder de ninguém remover as “falhas” d’alguém

(Já que ele é livre para não querer que ninguém [d’ele] assim o faça)

Todavia, está em sua condição em se tornar “diferente” do que sois

Isto, é claro, “se você tiver vontade de o ser

Porém, quanto aos outros, é preciso tolerá-los

(Se quiser se relacionar ou conviver co’ele)

Ou seja, a vida é um "exercício de paciência"

 

 

Agora, vai por mim, meu amigo (minha amiga) no qu’eu direi:

Remover o caráter definitivamente de alguém,

(expulsando-lhe o monstro que nele habita)

e de forma que ele não volte ao que era [e sempre foi],

é mais difícil que curar um dependente químico de heroína ou cocaína

 

 

Pois é!

Não é fácil

É preciso muita ... paciência

 

Carlos Renoir

Rio de Janeiro, 01 de agosto de 2023

 

IMAGENS: INTERNET

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

O INFERNO SÃO OS OUTROS ... OU NÓS TAMBÉM?

 

A vida só se faz nas relações

E, jamais, fora delas

Ou alguém de mim discorda?

Ah! as dinâmicas e necessárias relações

Nem sempre fáceis

Ou que, melhor [d'elas] se diga, muitas vezes conflituosas e hostis são

Em nossas guerras onde ninguém [ao outro] se rende

 

Mas, por que é assim?

Faltaria [por parte de um ou de todos] humildade

ou sobraria [em um ou entre ambas as partes] orgulho?

 

Imperfeitos modos a que não escapa o julgamento

É fato

Sobretudo quando percebidos são ... nos outros

Ah, e quem é perfeito no cenário “espaço-tempo”?

Ou a perfeição é, na verdade, um “ideal” que a todos s’escapa?

E haveria uma "forma perfeita" à qual pudesse ser a todos aplicada?

 

Somos imperfeitos ... ou “estamos” [imperfeitos] no consciente

a que agora somos?

Quanto dura uma “imperfeição” n’alguém a que “natural” poderia,

talvez, ser aceita?

E qual o “limite racional” que se pode ter co’alguém

 

E seríamos “eternos” [aqui] se perfeitos “fôssemos”?

Mas, para "ser eterno" não se poderia ser somente “aqui” [que nos limita]

E ninguém poderia ser perfeito somente n’alguns tempos

Ser só pode ser ... sempre ... e para sempre

 

Amas alguém verdadeiramente ou n’ele apenas alguns aspectos?

Ou somente enquanto perfeito [ele] s’encontra?

Mas, e quem te proclamou melhor que todo mundo

ao que crês que sejas ... perfeito?

Sim, não seria por demais arrogância de sua parte em assim o achar?

Lembremos [todos] que temos “teto de vidro”

E, portanto, é melhor “tirar a viga cada qual de seu olho antes de querer

tirar o cisco do olho de nossos irmãos”

 

E então, mas se pudesse tirar d’ele um aspecto de sua vida (sua personalidade),

o que seria?

Pois bem ...

Se precisas remover [d’ele] uma “imperfeição” não o amas integralmente

Ou, à vista de sua intolerância, cansado [d’ele] estás

Pelo que não suportas seus defeitos e suas fraquezas (suas deficiências)?

 

Ah, a verdade é que o que queres seria “entrar no corpo dele”

para que tu estejas nele ... e ele não seja ... ele próprio

E nest’instante tomo a liberdade em lhe perguntar:

Conheces [tu] os teus [próprios] defeitos?

Compreendes o bastante para saber o quanto muitos te tolerar precisam?

 

Pois é!

É muito fácil “enxergar” as imperfeições alheias

E se não está no poder de ninguém remover as “falhas” d’alguém

(Já que ele é livre para não querer que ninguém [d’ele] assim o faça)

Todavia, está em sua condição em se tornar “diferente” do que sois

Isto, é claro, “se você tiver vontade de o ser

Porém, quanto aos outros, é preciso tolerá-los

(Se quiser se relacionar ou conviver co’ele)

Ou seja, a vida é um "exercício de paciência"

 

Agora, vai por mim, meu amigo (minha amiga) no qu’eu direi:

Remover o caráter definitivamente de alguém,

(expulsando-lhe o monstro que nele habita)

e de forma que ele não volte ao que era [e sempre foi],

é mais difícil que curar um dependente químico de heroína ou cocaína

 

Pois é!

Não é fácil

É preciso muita ... paciência

 

Carlos Renoir

Rio de Janeiro, 01 de agosto de 2023

 

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 01/08/2023
Reeditado em 01/08/2023
Código do texto: T7850953
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