Revolta. (O Livro dos Mortos. Cop. I)
Revolta. (O Livro dos Mortos. Cop. I)
Aonde vamos parar?
O quê vai ser preciso fazer?
Será preciso, de alguma forma, destruir?
Estas perguntas vão, e, vem sobre minha mente, sem respeito, e. com minhas mãos atadas, vejo a pátria, e, meu mundo se dissolver.
Roubado sem escrúpulos, sem vergonha pelos nossos governantes, aqueles que obrigatoriamente temos que eleger.
Somos um povo vendido, ou, comprado por ninharia, um pão, um saco de cimento, ou, uma cerveja, não se importando com os semelhantes. Somos viciados nos trios elétricos, um carnaval de ganância, desonra, e, impunidade. Somos obedientes aos sofrimentos, pelo desprezo à vida, saciando-se das lágrimas de terceiros.
Mas, temos como desculpa meio em que vivemos, então, nos drogamos, matamos por merda, e, roubamos dos nossos. Nada criamos, destruímos tudo ao nosso redor, tudo que possuímos, com tudo fazemos negócios, na fé, na fraqueza humana, ou, em seus temores.
Lutamos pelo que é de direito, quando significa tirar o direito do humano simplório por medo de infringir leis, que, muitas vezes serve aos afortunados. Há anos tentamos não combater, evitar tais conflitos, aceitando incumbências dos senhores deste engenho chamada nação, quanto a nós, somos apenas mais um à definhar na improvável vida, que, provavelmente nossas mãos tece.
Texto: Revolta.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 12/05/2007