Prólogo. (Do Livro dos Mortos. Cap. I)
Prólogo. (Do Livro dos Mortos. Cap. I)
Há quem fale coisas sobre mim, das minhas ações, da palavras, e, ...
Há quem fale das irresponsabilidades como pai, como filho, como irmão, ainda que, sejam contrarias as ações.
Há quem até, lembre dos meus amores, todos perdidos, às margens de um fantasiar.
Falarão das tantas lágrimas, forjando tristezas para ser compreendido, com traumas, de cinismo, à outro sentir.
Serei odiado por muitos, amado por tantos inimigos, serei esquecido em um determinado tempo, lembrado por um simples grão de areia neste deserto vida.
Com minha morte, chorarão junto a meu fruto, a falta, e, o alivio da perda, alguns me verão em seu sorriso, lembrando, que, da minha semente, plantas serão semeadas, no terreno de meu desamor.
E, não mais serei Dinho, sem mais cantar, nem mesmo olhar nos olhos de alguém, que, sem querer adentrou meu mundo, sem pronunciar sentimentos em frases composta pela mente febril.
Saberei nestes momentos, aqueles que, por ironia me amou, desejando estar vivo, mostrando assim meu amor oculto aos seus olhos.
Texto: Prólogo.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 28/04/2007