FAÇAMOS A “NOSSA PARTE”, NÃO DEIXEMOS TUDO ... PARA DEUS
Dois irmãos a que eram
E que, n’àquela’hora, retornavam para a mesma casa [que moravam]
Embora duas distintas almas ao que se apresentavam e viviam
Sendo um devoto religioso [de sua fé]
E o outro um simples cidadão [secular]
O primeiro cuja outra casa era o templo (sua igreja)
E o outro o seu ambiente de trabalho
E eis o final de mais um dia
A que parecia c’outros se assemelhar
Ao que até de fato seria, salvo uma inesperada situação
Onde, sem dúvid’alguma, se tratava d’um grande imprevisto
E naquel’instante os dois irmãos avistavam estar em chamas
a casa em que moravam
Das imensas labaredas que flamejavam no telhado
E interessante a postura [singular] de cada qual
No que a de um demonstrava inteligência (digamos assim)
E a do outro um tanto limitada (para não dizer “tola”)
E deste modo foi:
O devoto crente se ajoelhou na rua a pedir e implorar a Deus por chuva
(No que, ante a extensão do incêndio precisaria cair do céu, na verdade,
uma longa tromba d’água)
E o “laico irmão” tomou naquele momento a rápida decisão de
ligar para o corpo de bombeiros
Ah, acredito que aqui pode-se muito bem entender as palavras de Cristo:
“Os filhos deste mundo são mais espertos, na conquista de seus
interesses, do que os filhos da luz, em meio à sua
própria geração” (Lucas 16:8)
E é verdade
Ou, n'outras palavras, são mais ... inteligentes
E n’outra ocasião ele também ensinou:
“Sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas”
(Mateus 10:16)
No que a palavra “prudente” pode ser muito bem substituída por “esperto”
E assim, pode-se dizer: “Seja bom, mas não seja ... bobo (nunca)"
Até, como se diz, “o mundo é dos espertos”
E, sobretudo, daqueles que não abrem mão da inteligência
Ah, tomo a liberdade de agora dizer o quanto eu tenho pena
dos que pouco [ou nada] usam a Inteligência
E, sobretudo, dos que negam a Ciência
Estes, oh, coitados! ainda vivem na Idade Média
E nest’hora alguém irá jogar na minha cara:
- Você é ateu? O que você é?
Ao qu’eu direi:
- Bom, se sou cristão, se sou judeu, se sou ateu (ou em tudo não sou nada),
não devo satisfações a ninguém
Todavia, não, não sou ateu, nem muito menos à toa
Trabalho p’ra caramba porque confio em meus esforços
E não abro mão [jamais] da “inteligência” [que o próprio Deus me deu]
E, no trato com as pessoas, sigo o que Jesus (que era judeu) disse
(A se saber que ninguém “passa a perna” n’um judeu):
“Busco [sempre] ser esperto como as serpentes e simples como as pombas”
Pois bem, meu querido (minha querida), permita-me dizer uma coisa:
As soluções dos problemas da terra ... estão na terra
E não fora dela
E as dificuldades nascidas no tempo tem suas respostas ... no tempo
E não fora dele
Acredite em você, ó “filho de Deus”
E faça a sua parte
O Universo é uma entidade viva
Do contrário, ninguém [n'ele] viveria
Não s’esqueça disto
E n’ele uma ... “inteligência viva se faz” o tempo todo
A se saber que n’ele ... o acaso não existe
E menos ainda a “sorte”
Que, como dizia um outro judeu:
“Deus não joga dados com o universo” (Albert Einstein)
Não deixemos a inteligência “no guarda volumes” do mundo
Que é o que muitos querem que façamos
A começar pelas religiões, ideologias, política ...
E inclusive mecanismos midiáticos com seus passatempos
e entretenimentos
Oh! querem nos fazer uma "lobotomia frontal" (ou total)
Não, não permitemos que roubem, nossos cérebros
Que ninguém e nada destrua nossas vidas
E, por fim ...
Não sejamos acomodados ou preguiçosos
Façamos, então, “a nossa parte”
Não deixemos tudo ... para Deus
Ou, melhor, vamos parar de encher o saco de Deus com nossos problemas
Carlos Renoir
Rio de Janeiro, 27 de julho de 2023
IMAGENS: INTERNET
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FAÇAMOS A “NOSSA PARTE”, NÃO DEIXEMOS TUDO ... PARA DEUS
Dois irmãos a que eram
E que, n’àquela’hora, retornavam para a mesma casa [que moravam]
Embora duas distintas almas ao que se apresentavam e viviam
Sendo um devoto religioso [de sua fé]
E o outro um simples cidadão [secular]
O primeiro cuja outra casa era o templo (sua igreja)
E o outro o seu ambiente de trabalho
E eis o final de mais um dia
A que parecia c’outros se assemelhar
Ao que até de fato seria, salvo uma inesperada situação
Onde, sem dúvid’alguma, se tratava d’um grande imprevisto
E naquel’instante os dois irmãos avistavam estar em chamas
a casa em que moravam
Das imensas labaredas que flamejavam no telhado
E interessante a postura [singular] de cada qual
No que a de um demonstrava inteligência (digamos assim)
E a do outro um tanto limitada (para não dizer “tola”)
E deste modo foi:
O devoto crente se ajoelhou na rua a pedir e implorar a Deus por chuva
(No que, ante a extensão do incêndio precisaria cair do céu, na verdade,
uma longa tromba d’água)
E o “laico irmão” tomou naquele momento a rápida decisão de
ligar para o corpo de bombeiros
Ah, acredito que aqui pode-se muito bem entender as palavras de Cristo:
“Os filhos deste mundo são mais espertos, na conquista de seus
interesses, do que os filhos da luz, em meio à sua
própria geração” (Lucas 16:8)
E é verdade
Ou, n'outras palavras, são mais ... inteligentes
E n’outra ocasião ele também ensinou:
“Sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas”
(Mateus 10:16)
No que a palavra “prudente” pode ser muito bem substituída por “esperto”
E assim, pode-se dizer: “Seja bom, mas não seja ... bobo (nunca)"
Até, como se diz, “o mundo é dos espertos”
E, sobretudo, daqueles que não abrem mão da inteligência
Ah, tomo a liberdade de agora dizer o quanto eu tenho pena
dos que pouco [ou nada] usam a Inteligência
E, sobretudo, dos que negam a Ciência
Estes, oh, coitados! ainda vivem na Idade Média
E nest’hora alguém irá jogar na minha cara:
- Você é ateu? O que você é?
Ao qu’eu direi:
- Bom, se sou cristão, se sou judeu, se sou ateu (ou em tudo não sou nada),
não devo satisfações a ninguém
Todavia, não, não sou ateu, nem muito menos à toa
Trabalho p’ra caramba porque confio em meus esforços
E não abro mão [jamais] da “inteligência” [que o próprio Deus me deu]
E, no trato com as pessoas, sigo o que Jesus (que era judeu) disse
(A se saber que ninguém “passa a perna” n’um judeu):
“Busco [sempre] ser esperto como as serpentes e simples como as pombas”
Pois bem, meu querido (minha querida), permita-me dizer uma coisa:
As soluções dos problemas da terra ... estão na terra
E não fora dela
E as dificuldades nascidas no tempo tem suas respostas ... no tempo
E não fora dele
Acredite em você, ó “filho de Deus”
E faça a sua parte
O Universo é uma entidade viva
Do contrário, ninguém [n'ele] viveria
Não s’esqueça disto
E n’ele uma ... “inteligência viva se faz” o tempo todo
A se saber que n’ele ... o acaso não existe
E menos ainda a “sorte”
Que, como dizia um outro judeu:
“Deus não joga dados com o universo” (Albert Einstein)
Não deixemos a inteligência “no guarda volumes” do mundo
Que é o que muitos querem que façamos
A começar pelas religiões, ideologias, política ...
E inclusive mecanismos midiáticos com seus passatempos
e entretenimentos
Oh! querem nos fazer uma "lobotomia frontal" (ou total)
Não, não permitemos que roubem, nossos cérebros
Que ninguém e nada destrua nossas vidas
E, por fim ...
Não sejamos acomodados ou preguiçosos
Façamos, então, “a nossa parte”
Não deixemos tudo ... para Deus
Ou, melhor, vamos parar de encher o saco de Deus com nossos problemas
Carlos Renoir
Rio de Janeiro, 27 de julho de 2023