Um Adeus Literal.
Um Adeus Literal.
Nesta noite eu digo... Boa noite
Nesta noite, calando a voz interna, faço das minhas mãos, um objeto inerte.
A mão inerte, passa para o papel escritas mudas, cheias de afirmações, e, interrogações, mas, com respostas óbvias.
Morre as aventuras, com desventuras em séries.
Morre o Design, sem compor linhas descritas pela formas.
Morre o arqueólogo, nesta última escavação em busca de lendas reais do seu viver.
Morre...
Uma literatura criada sem programas, com aventuras a cada passo, e, enterrado sob o silêncio do agora, esta o homem.
Mas,...
Sempre há um feitiço, uma evocação, talvez até, um desejo, que, rompendo toda estrutura universal, renasça em versos, os pensamentos daquele, que, um dia surgiu.
Então,...
Uma nova história com personagens de outrora, ou, apresentado pelo destino se fará.
Com certeza, novas camadas, sobrepondo a antiga criada, feita com pinturas reais, ficarão na vida como uma pintura digital, que, em tela, virara arte.
E, de certo, a vida trará a tona aquele, que, nas escavações descobrira novos amores, novos sonhares, e, nestas descobertas usara da mítica com o real, descrevendo mitos, em lendas perpétuas.
Contudo, digo boa noite...
Texto: Um Adeus Literal.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 26/07/2033 às 19:49