O Querer, O Bem Querer, e, Sem Querer.
O Querer, O Bem Querer, e, Sem Querer.
Numa guerra entre o Querer, e, o Bem Querer, entra... O Sem Querer.
Numa época remota, haviam duas pessoas, que, se conheceram, viveram momentos, e, se esqueceram dos sentires por um breve momento...
Numa noite de conversas banais, de risadas por qualquer coisa, de olhares descrevendo dúvidas, algo mudou. O Bem Querer, querendo estar entre os dois, não entendia, mas, com palavras mal direcionadas na conversa, sem que, eles percebessem, viu o Querer aos poucos se desfazendo.
O Querer, sentindo morrer o Bem Querer, tentava inutilmente transformar a dúvida em certeza, emplacou uma guerra sem limites, muitas vezes com lágrimas, e, com palavras certas de ser entendida.
Trocas de substantivos, usando palavras derivadas, mostrando o sujeito em sua verdadeira expressão, algumas vezes dizendo a si mesmo onde foi, que, usou o termo errado, e, nesta confusão do diálogo, o Querer, se viu quase perdendo seu Bem Querer.
Mas, em meio a guerra, eis que surge o Sem Querer, este ser conjunto com o diálogo, fora, foi, ainda tem esse poder de transformar, punição em perdão, controversa em indubitável, e, com certeza a dúvida em abono, trazendo alivio mútuo aos dois.
As armadilhas da mente em confusão, criada pela visão de um pensar duvidoso, acabou perdido sem ônus nenhum, pois, no final, foi Sem Querer, que, abateu todo mal entendido.
Assim, Sem Querer fez o Querer entender, que, tudo simplesmente só foi possível pelo Bem Querer existente em ambos.
Texto: O Querer, O Bem Querer, e, Sem Querer.
Texto: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 26/07/2027 às 18:54