MINHA AVÓ ME ENSINOU A ME CUIDAR
Ela falava do poder de se banhar nas águas, quando adentrar se permitir destrancar e abrir o coração
Ela me falava do poder das ervas, das flores. Do quão era importante parar, silenciar e observar. Quais ervas estavam por perto, quais flores se achegam mais a ti. Lá atrás eu não entendia. Hoje, eu a entendo.
Me dou esse sossego e me dou um tempo para acalmar meu desassossego.
Acolho a fala amorosa e precisa das ervas que me falam aos ouvidos: é disso que você precisa. Apenas faça.
E com o tempo você percebe que não é coisa de sua cabeça, que você não está variando das idéias, mas está com a conexão aprimorada e muito mais apurada.
E no mínimo desabastecimento lhe vem o convite a nutrição. Você acende o fogo, esquenta a água, manipula a erva ou a flor, queima as especiarias e nesse dança harmoniosa, aromática e potente a magia se faz presente. Não a magia da ficção, mas a magia da intenção e da ativação.
Aspergindo esse aroma, sentindo a fumaça que limpa e transmuta, me cuido e só agradeço as bênçãos que minha avó compartilhou.