A Minha Paz
O vento soprava levemente, balançando os galhos dos arbustos ali próximos, quase invisíveis para a correria das pessoas.
Em meio ao som de carros, pessoas falando e de uma grande bagunça, ela apareceu!Como uma luz em meio a escuridão. Sim, ela parecia brilhar quando os raios solares refletiam nela, como se fosse o próprio sol: O meu sol!
Fiquei hipnotizado! A sua pele parecia macia como pêssego, os cabelos que cobriam seus ombros e seu rosto, traziam um ar de mistério. O vento então fez com que eles revelassem sua face angelical, e então, foi inevitável não se apaixonar.
Mesmo com os óculos meio coloridos, pude ver os olhos que penetravam um livro, e penetravam também a minha alma. Ela percebendo minha presença, lançou-me um olhar, como se lançasse um feitiço de paralisia, e assim fiquei.
Encabulado e sem reação. Vendo meu estado, o golpe final foi dado: O sorriso! Ah! Que sorriso! Uma grande apelação. Tudo em mim relutava para ir ao seu encontro, saber quem era aquela mulher, mas o corpo não respondia. E assim como apareceu, em um segundo, ela se levantou e foi embora. Levando consigo um pedaço de mim. E tudo voltou ao normal. Por um momento meu mundo parou e só existia ela... A minha paz.