Memórias de mortes passadas
Há 23 séculos eu não morria, mas hoje, ao ser esfaqueado no semáforo, foi como se eu tivesse morrido pela primeira vez. A leveza da alma novamente liberta do cárcere cadavérico valeu do infortúnio causado pelas mazelas sofridas em vida. Fico feliz em preservar a memória de maneira tão positiva, face aos maus-tratos do tempo. Morrer é melhor que sonhar...