E QUE NÃO SE DEPENDA...

E que, tal, não se dependa

Da justiça, com pendengas,

Ela é infalível e age sem medo,

Sempre se tira de si o sossego...

A justiça, enquanto descansa

E dorme seu sono na cama,

Ela é intocável e pode agir

Ao primeiro toque que lhe vir,

E vai e apura tudo do ocorrido,

Seja de um pobre ou de um rico...

Se não se quer se incomodar,

Que se seja justo, no impar e no par,

Não se mexa com a justiça,

Enquanto ela está quietinha

No seu canto contando figurinhas

Tudo bem e tudo tranquilo,

Agora, mexeu com ela, explico,

Terminou o seu sossego,

Ter-se-a que pagar o preço

Estipulado por ela, no caso

De dívidas judiciais em atraso

Ou se será passivo de prisão,

Aí se vai querer saber o sim e o não...

''A JUSTIÇA, ÀS VEZES,

ELA USA DE REQUINTE

DE CRUELDADE''

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 22/07/2023
Reeditado em 22/07/2023
Código do texto: T7843081
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