E QUE NÃO SE DEPENDA...
E que, tal, não se dependa
Da justiça, com pendengas,
Ela é infalível e age sem medo,
Sempre se tira de si o sossego...
A justiça, enquanto descansa
E dorme seu sono na cama,
Ela é intocável e pode agir
Ao primeiro toque que lhe vir,
E vai e apura tudo do ocorrido,
Seja de um pobre ou de um rico...
Se não se quer se incomodar,
Que se seja justo, no impar e no par,
Não se mexa com a justiça,
Enquanto ela está quietinha
No seu canto contando figurinhas
Tudo bem e tudo tranquilo,
Agora, mexeu com ela, explico,
Terminou o seu sossego,
Ter-se-a que pagar o preço
Estipulado por ela, no caso
De dívidas judiciais em atraso
Ou se será passivo de prisão,
Aí se vai querer saber o sim e o não...
''A JUSTIÇA, ÀS VEZES,
ELA USA DE REQUINTE
DE CRUELDADE''