Na calmaria também se aprende
“Mar calmo nunca fez bom marinheiro”… E quem disse que quero ser marinheiro? Esse discurso - soa para mim - como um discurso colonial; tem suas raízes na escravidão, na ideia que tudo têm de ser sofrido, doloroso e depois usufruir da famosa “meritocracia”. Mérito de quem? E quem está na base em trabalhos análogos a escravidão? É porque mereceram? Óbvio que não. Precisamos desconstruir essa ideia que nos venderam. Para além de tudo, sim… estou declinando gentilmente de coisas difíceis, de pessoas que não desejam mudar para se alinhar com as diferenças. E, para além, tudo que é difícil demais tem me desmotivado. Não generalizo (e nada deve ser), peço licença aos “marinheiros” mas estou preferindo mar calmo, alma leve e mente tranquila. Na calmaria também se aprende, e muito. Desejo UMA VIDA com muita leveza e muito amor!
Com carinho, William.