PEGA PEGA

Já virou uma rotina quando vou buscar Maria Eduarda, a filha de 3 anos, na escola. Os pais de alguns coleguinhas chegam na mesma hora que eu e, consequentemente, vamos todos em direção ao pátio entre a escola e o estacionamento. Ali acontece o esperado.

Brincadeiras infantis são engraçadas e muitas vezes não fazem sentido algum se você analisar com um olhar adulto. Um dos coleguinhas, o Manuel, olha pra mim e grita TIO RAPHAAAAA, VOCÊ NÃO ME PEGAAA!!! LERO LERO LEROOOO!!!!!!! E, nisso, Manuel, a filha Maria Eduarda e os trigêmeos Sofia, Enzo e Valentina começam a a rir e correr por lá sem rumo gritando que "eu não pego", na esperança de que eu saia correndo atrás deles para pegar.

Sendo realista?

O Tio Rapha já tem mais de 40, os joelhos não funcionam tão bem quanto antes e ele não quer pegar ninguém. Quando Manuel diz "Você não me pega", eu concordo com ele. Eu sou da paz. Não teria por que ser diferente.

Mas, como eu disse, brincadeiras de criança, se analisadas demais, não fazem muito sentido...