O Meu Tempo.

Acordei pensativo sobre mim, sobre as coisas a fazer, sobre tantas lutas a travar, sem forças internas a qual não encontro em lugar algum, sem lugares que deseje estar, vazio, quando penso me encher, torna-se mais vazio que antes...

Digo a mim mesmo:

- Acorde porra!

Quando acordo, vejo-me ainda adormecido por uma realidade adquirida, tive a chance de acabar, contudo, fui roubado de minhas ações pelo egoísmo unânime das pessoas ao nosso redor, incapazes ainda, que, você os diga seus desejos, de realizar.

Agora fico pensando nesta merda toda, sentado no quintal, como posso ter uma segunda chance de acertar meu primeiro intuito, morando no meio dos meus, estou zangado por não ter partido, estou enraivado por ter tirado meu sonho, não perdoo ela mem o pai por terem tirado a única vez em que fiz algo para mim, mas, toda vez que pego essa gilete, olho a garganta pulsando, e, a única dor vai ser do pequeno rasgo, a cada dia sinto-me encorajado a fazer...

Nada vale a pena, porra nenhuma me agrada mais, estou cansado, vivendo por viver, forçado a respirar contra a vontade, porém, diminuo meu tempo, para o determinado tempo da ação, que, vai acontecer é certo, hoje, amanhã, daqui a pouco, vai acontecer... Esperem.

Texto: O Meu Tempo.

Autor: Osvaldo Rocha Jr.

Data: 10/07/2023 às 18:18